A bucha vegetal ou esponja vegetal, é em verdade um fruto originário da Luffa Cylindrica, uma trepadeira alta da família das cucurbitáceas, muito cultivada pelas fibras do fruto seco, que podem ser utilizadas como bucha para lavar louça, esponja de banho e esfoliante natural. E já que entramos no ramo da utilidade do produto de origem natural para fins estéticos e dermatológicos, vale ressaltar sobre o benefício da bucha vegetal no combate a foliculite.
Para o médico com especialização em dermatologia, Marcos Kawasaki, utilizar a bucha vegetal ou qualquer outro agente abrasivo vai ser sempre positivo para a pele, pois promove a limpeza e remove as camadas superficiais, preservando uma pele mais fina, que, portanto, facilita a saída do pelo.
“Se você possui uma pseudofoliculite de couro cabeludo ou de barba, recomendaria algum shampoo com agente esfoliante, podendo incorporar na formulação microgramos de caroço de azeitona, pois possui ação antioxidante e, por consequência, também anti-inflamatória. Dessa forma, auxilia no tratamento local. Além disso, se combinado a outros princípios ativos, às vezes até antibióticos, reduz a inflamação local, e há otimização da esfoliação. Para a região corporal posso usar, por exemplo, a semente de damasco, que possui uma ação enorme de antioxidação. Neste ponto, para a região de flacidez ou perda de vitalidade da pele, vai contribuir para a desinflamação”, declara.
Frequência
No que se refere a frequência da esfoliação, Kawasaki destaca que a frequência diária não é benéfica, a não ser que haja uma situação patológica, e isto vai depender do exame físico e indicação clínica. Para prevenção da foliculite, o recomendado é de apenas duas vezes por semana.
“Em suma, a esfoliação é benéfica! Mas entre uma bucha vegetal e um agente esfoliante, prefiro o agente esfoliante de maior ou melhor benefício. Lembrando também que existem esfoliantes na farmácia que os grânulos são feitos de polietileno, plástico, e esses eu prefiro evitar”, finaliza o médico.