O Santos Futebol Clube, em parceria com a Umbro Brasil, apresenta a nova camisa em alusão ao movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa. O mote da ação é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e também de cuidar de quem se ama. A campanha parte do princípio que as pessoas precisam ser incentivadas a realizarem exames e consultas periódicas que podem dar o diagnóstico precoce e estarem atentas aos fatores de risco.
A arte do novo uniforme vem em pixelização construída pelo formato de diamantes, desenvolvida com a premissa de que cada diamante representa uma torcedora e todas elas juntas são a força e a rede de apoio para que todas lutem e se previnam contra o câncer de mama.
Além disso, a meia lua na parte interna da gola, ganhou uma arte demonstrando todas as mulheres torcendo pelo seu time do coração e demonstrando a força de todas elas se unindo a favor dessa causa tão importante. Outros detalhes estéticos que enriquecem ainda mais as peças são o logo do time e da marca monocromáticos acompanhando o branco do degradê.
O Clube terá ações pontuais ao longo do mês, reforçando a campanha e parte da renda da venda das camisetas Umbro será revertida para a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), maior liderança nacional de grupos de pacientes no controle de câncer de mama, representando a voz de setenta ONGs por todo país.
Políticas Públicas
A Femama ressalta que o câncer de mama é um grave problema de saúde pública. É o tipo de câncer que mais acomete mulheres no país, sem contar câncer de pele não-melanoma, a doença apresenta taxas expressivas de mortalidade em nosso país, apesar de ser altamente curável. De acordo com a instituição, é possível mudar esse cenário através de políticas públicas, que proporcionem acesso a diagnóstico e tratamento ágeis e de qualidade para todos.
Estatísticas
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 13% dos casos de câncer de mama em 2020 no Brasil (aproximadamente, 8 mil ocorrências) poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física. Além disso, quase 13% dos gastos federais do SUS em 2018 com o tratamento de câncer de mama (R$102 milhões) seriam poupados pela redução de fatores de risco comportamentais, mais uma vez com atenção especial à atividade física, que detém a maior fração (5%) dos casos de câncer de mama evitáveis pela adoção da prática.
Os dados foram divulgados na pesquisa Número de casos e gastos com câncer de mama no Brasil atribuíveis à alimentação inadequada, excesso de peso e inatividade física, elaborada pela Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA e apresentada durante webinar (seminário virtual) de abertura do Outubro Rosa deste ano, transmitido pela TV INCA.
O levantamento faz parte de um estudo mais amplo que estimou o impacto da má alimentação, do consumo de álcool, do excesso de peso, da inatividade física e do não aleitamento materno, em 2008, nos casos de câncer de 2020, e nos gastos do SUS, em 2018.
Entre os desafios para uma mudança de cenário está o fato de 28% das mulheres espalhadas por 20 países não perceberem a ausência de atividade física como um fator de risco para o câncer, segundo pesquisa de 2020 da União Internacional para o Controle do Câncer.
Redação Vida & Tal
Fonte: Santos Futebol Clube/ Femama/ Inca.