Segundo a Sociedade Brasileira de Cabelo, no Brasil, 42 milhões de pessoas sofrem com a perda progressiva de cabelo, e acabam por buscar profissionais especializados em tratamento capilar para recuperar a autoestima.
Também conhecida como alopecia androgenética, a calvície é uma condição que afeta principalmente os homens e está ligada à genética e a fatores hormonais. Fortemente influenciada por fatores genéticos, embora ainda haja a necessidade de realizar mais estudos para identificar os genes específicos envolvidos, já se sabe que a condição pode ser herdada através dos pais, se desenvolvendo em diferentes graus.
Segundo a especialista da Clínica Áurea Dermatologia, Naíla Nunes, o diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenir a calvície.
“É recomendado que pacientes com histórico familiar da condição procurem um dermatologista para avaliação, prevenir a progressão e a perda permanente dos cabelos”, explica a dermatologista.
A principal característica da alopecia é o afinamento e queda dos fios. Embora não exista cura, é possível desacelerar a perda do cabelo com tratamentos adequados. Atualmente, existem diversos tratamentos disponíveis que auxiliam no combate à calvície, como medicações tópicas e orais, terapias com laser e transplante capilar.
“O transplante capilar é o tratamento cirúrgico mais conhecido para a alopecia androgenética, no qual folículos capilares saudáveis são realocados nas áreas com maior rarefação capilar. Muitas pessoas também fazem o uso do Minoxidil, mas é importante ressaltar que mesmo após esses procedimentos, é necessário continuar com tratamentos adicionais para evitar a progressão da doença”, conta Naíla.
Uma alimentação equilibrada também pode ajudar no combate à calvície.
“Deficiências de vitaminas ou anemia podem dificultar o processo de crescimento capilar. Portanto, adotar uma dieta saudável e balanceada é essencial para promover um crescimento capilar saudável”, finaliza a médica.
Redação Vida & Tal