Segundo dados do “Google Trends“, a procura pelo clareamento íntimo no Brasil alcançou pico de buscas em julho de 2020, oito anos após o início do levantamento, em meados de 2012. O país, campeão mundial em procedimentos íntimos de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isasp), ainda figura em segundo lugar na categoria global de procedimentos não cirúrgicos.
Para o especialista em farmácia clínica e hospitalar Felipe Mello, a alta na busca do tratamento não invasivo vem ganhando destaque pela uniformização da região íntima, a exemplo de axilas, virilha e perianal.
“O clareamento íntimo é um tratamento estético não cirúrgico, realizado por meio de peeling químicos, enzimáticos ou a laser, após avaliação de um profissional habilitado. Tendência no Brasil em 2020, a busca pelo procedimento é motivada pela hiperpigmentação da região íntima, condicionada (principalmente) a insatisfação dos pacientes”, afirma o profissional.
Segundo o farmacêutico, fatores como resistência insulínica (pré-diabetes); infecções (micose, candidíase, tinea cruris), dermatite de contato pelo uso de roupa íntima e absorventes, atrito da região, sobrepeso, questões genéticas, alterações hormonais, depilação com cera ou lâmina, inflamações na pele (HPI) e condições gestacionais contribuem para o escurecimento das partes íntimas.
De acordo com Felipe, as sessões podem custar em torno de R$ 250 a R$400, e a quantidade de consultas deve ser avaliada pelo profissional. Ainda de acordo com o especialista, o prazo médio do clareamento pode variar entre quatro a seis sessões, com resultados condicionados a resposta individual de cada paciente. O período de recuperação, no entanto, possui um prazo de 15 a 21 dias.
“Além de ser um procedimento estético voltado para a estima pessoal, as contraindicações são relativamente baixas. O clareamento íntimo não é recomendado quando a pele apresenta dermatoses locais (reações inflamatórias na pele), alergias ou infecções virais como herpes e HPV. Além disso, apenas gestantes e pacientes oncológicos, para não comprometer o tratamento e evitar possíveis complicações, que são aconselhados a não realizarem o procedimento”, finaliza.
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Redação Vida & Tal
Fonte: Criativos Imprensa