Apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda nação do mundo em mortes pela doença, o índice de contaminados pela tuberculose no Brasil é motivo de preocupação. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2021 foram 74.385 novos casos da doença, sendo mais de 5 mil deles, fatais – um percentual 11% maior quando comparado ao período de 2020. Em 2022, os índices de contaminação foram ainda maiores, ultrapassando o marco de mais de 78 mil novos casos.
Considerado um problema de saúde pública mundial pela própria OMS, as ações de erradicação da doença – com metas ousadas a serem cumpridas até 2030 – sofreram, de fato, um grande impacto por conta da recente pandemia. Casos subnotificados, redução na oferta e procura por diagnósticos e tratamentos podem ter ocultado os reais números da tuberculose, que saltaram de 1,2 milhão de óbitos em 2019 para 1,6 milhão em 2021 ao redor do planeta. O órgão estima que cerca de 30 mil pessoas adoecem no mundo, todos os dias, acometidas pela enfermidade.
O desafio vai além do que se imagina. De acordo com o novo Report Global de Tuberculose da OMS, a pandemia da COVID-19 reverteu anos de progresso no fornecimento de serviços essenciais de TB e na redução da carga da doença. As metas globais de TB estão, em sua maioria, fora do caminho, embora existam algumas histórias de sucesso nacional e regional.
O impacto mais óbvio é uma grande queda global no número de pessoas recém-diagnosticadas com tuberculose e reportadas. Os números caíram de 7,1 milhões em 2019 para 5,8 milhões em 2020, um declínio de 18% que remete ao nível de 2012, muito abaixo dos aproximadamente 10 milhões de pessoas que desenvolveram a doença em 2020. Além disso, 16 países foram responsáveis por 93% desta redução, sendo a Índia, Indonésia e Filipinas as mais afetadas. Os dados provisórios até junho de 2021 mostram déficits contínuos.
“Uma das maneiras mais efetivas de conter essa transmissão e erradicar suas ocorrências se dá pelo diagnóstico e tratamento precoces da tuberculose ativa e da prevenção reativa da patologia, por meio do tratamento da Tuberculose Infecção (ILTB), quando ainda não apresenta sintomas”, destaca Raphael Oliveira, Gerente de Marketing Regional LATAM para Diagnósticos Moleculares da QIAGEN, multinacional alemã, especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares que apresenta, entre suas soluções, o teste IGRA QuantiFERON–TB Gold Plus, considerado um exame referência e o mais utilizado no mundo, também disponível à população brasileira pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e em todos os planos de saúde.
Redação Vida & Tal