Já temos consciência de que a prática regular da atividade física é responsável por diversos benefícios para a nossa saúde. Mas poucos sabem que os exercícios físicos, aliados aos hábitos saudáveis, contribuem para um melhor resultado nas terapias de reposição hormonal.
De acordo com o ginecologista e Diretor Médico da Clínica Elsimar Coutinho, Luiz Carlos Calmon, todos devemos ter a consciência de que, ao se atender um paciente, é necessário dividir com ele a responsabilidade sobre o êxito de um tratamento de reposição hormonal.
“Circula de forma exagerada a informação de que os hormônios ajudam a emagrecer ou ganhar músculos. A reposição realmente pode ajudar, mas o paciente tem que fazer a parte dele, adotando um estilo de vida mais saudável”, explica.
Luiz explica ainda que todos os hormônios trabalham ao mesmo tempo. Interligados, são uma forma de comunicação química entre diversos tecidos e órgãos do corpo. “Se em algum momento, essa sinfonia do nosso metabolismo desafinar, um hormônio se elevar demais ou outro cair, isso causa um desequilíbrio”, completa. Mas para se chegar a um melhor resultado, ter uma boa alimentação e fazer atividade física frequentemente são essenciais.
“Isso não quer dizer que o indivíduo tenha que estar na academia diariamente. Mas é interessante que ele vá duas ou três vezes por semana com comprometimento. Além disso, a rotina alimentar não tem que ser rígida o tempo todo, mas o desequilíbrio alimentar diário é nocivo para nossa saúde. A conjugação de terapia hormonal e estilo de vida é fundamental para nossa longevidade”, enfatiza o ginecologista.
A nutróloga Rejane Mendonça, que também atende na Clínica Elsimar Coutinho, reforça que é preciso melhorar também o estilo de vida, mesmo entre as pacientes que contam com implante hormonal.
“É necessário ter uma alimentação mais saudável possível, mais natural, com mais verduras, legumes, alimentos crus, mais fibras, rica em vitaminas e minerais”, afirma a nutróloga. Ela incentiva também a prática de atividade física regular, principalmente a musculação, e a melhora da qualidade do sono.
“Quando se faz o implante hormonal, alguns hormônios vão aumentar a massa muscular e, consequentemente, o indivíduo poderá sentir mais fome, daí a importância de saber se alimentar para não ganhar peso. Com esses cuidados o paciente vai conseguir se sentir com tudo de melhor que a reposição pode oferecer”, conclui Rejane.
Redação Vida & Tal
Fonte: Ascom/ Clínica Elsimar Coutinho.
