Muito se falou sobre a lesão, e consequente cirurgia, do atacante Gabriel Jesus. Durante o jogo entre Brasil e Camarões, pela Fase de Grupos da Copa do Mundo FIFA 2022, Jesus machucou o menisco e sofreu uma lesão parcial do ligamento colateral do joelho.
No futebol, por tratar-se de um esporte de impacto e contato, esse tipo de lesão é uma das mais comuns, contudo, o esporte em geral é um grande aliado no tratamento de diversos problemas e dores no joelho.
“O desequilíbrio muscular é a causa mais comum de dores no joelho e o fortalecimento da musculatura do órgão é o principal fator preventivo, tanto das dores como de futuras lesões”, explica o especialista em cirurgia do joelho Luciano Peres, Ortopedista e Traumatologista do Hospital Albert Sabin (HAS).
Pessoas que praticam atividades físicas regulares, aumentam e tonificam toda a musculatura das pernas e da região do joelho, diminuindo drasticamente as chances de lesões.
Hoje em dia, a maioria dessas lesões são tratadas por meio de programas de reforço muscular, fisioterapia e com reabilitação adequada. “Contudo, em casos mais graves é necessária a intervenção cirúrgica, que evoluiu muito quanto às técnicas e são bem menos invasivas”, diz o ortopedista.
O diagnóstico e indicação do tratamento, inclusive quanto à necessidade ou não de cirurgia, são feitos através de exames físicos e de imagens, como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e outros.
Pacientes com qualquer tipo de dor, trauma e/ou edema devem procurar sempre o serviço médico para a avaliação com um especialista. “Lembrando que quanto mais precoce o diagnóstico for realizado, maiores as chances de pleno reestabelecimento e menos complexo será o tratamento”, finaliza o Peres.
Redação Vida & Tal