Se o novo coronavírus trouxe graves consequências à saúde e a economia de forma global, mudou a vida do indivíduo de ponta a cabeça, e a necessidade do isolamento impôs novos hábitos não muito saudáveis, como o sedentarismo e a dieta desbalanceada, por outro lado o consumo de alimentos saudáveis disparou com a chegada da pandemia.
Em 2020, as vendas desses alimentos, que já vinha registrando um crescimento e incluem produtos sem glúten, com menor teor de sódio e orgânicos certificados, atingiram R$100 bilhões no país, segundo a consultoria inglesa Euromonitor Internacional. O número é considerado a maior cifra para essa categoria desde 2006, quando esse segmento de alimentos começou a ser monitorado pela consultoria. Em relação a 2019, o avanço foi de 3,5%.
A preocupação com o consumo também foi constatada em outra pesquisa que ouviu cerca de mil pessoas. Desse número, 78% disseram estar mais atentas à alimentação e à saúde, e 53% afirmaram buscar informação sobre a função dos alimentos. A pesquisa foi realizada pela RG Nutri em parceria com a Tech Fit, empresa líder em aplicativos de saúde e self-care no Brasil.
De olho nesse mercado, diversas empresas expandiram a oferta de produtos para atender a nova demanda, a exemplo da empresa brasileira A Tal da Castanha, que utiliza apenas ingredientes de origem natural e vegetal na fabricação dos seus produtos.
“O nosso primeiro lançamento ocorreu em 2014 com a bebida Original, única no mercado com apenas dois ingredientes, sem glúten, sem lactose e zero colesterol. De lá para cá, sentimos a necessidade de expandir os sabores e, hoje, estamos com nove sabores no mercado, sem contar com a linha que lançamos recentemente para as crianças”, lembra Rodrigo Carvalho, sócio da A Tal da Castanha.
A bebida totalmente vegetal pensada para complementar a alimentação infantil, não envolve nada de origem animal, aditivos artificiais e muito menos uma lista de ingredientes extensa. Um copo de 200ml da bebida, contém nutrientes essenciais para o desenvolvimento infantil, como cálcio, ferro, zinco, proteínas e fibras. De proteínas temos exatamente 3 gramas, provenientes da castanha de caju e da fava.
Ainda de acordo com o porta-voz da Tal da Castanha, apesar do momento econômico, a empresa continua crescendo e trabalha para expandir ainda mais a oferta de produtos. A marca faturou 45 milhões de reais em 2020, e espera superar os últimos resultados atingindo um faturamento de 85 milhões de reais ao final de 2021.
Redação Vida & Tal
Fonte: Visar Planejamento