Hoje, 15 de agosto, no Dia da Gestante, trazemos uma pergunta: Como a tecnologia pode ajudar a diminuir a ansiedades das futuras mamães durante a jornada? Para quem deseja ter um bebê, exames de análises clínicas como glicemia no sangue, avaliação do aparelho reprodutor e de hormônios são cruciais, mas alguns recursos tecnológicos podem trazer ainda mais ganhos para a mamãe e o baby.
Especialistas da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, apontam que a medicina avançou de tal modo, que já existem os testes genéticos capazes de apontar síndromes a partir da nona semana de gravidez e doenças raras ao nascimento. Mães e pais que farão fertilização in vitro têm ainda a oportunidade da análise dos embriões antes da implantação. E, ainda, realizar um estudo de fertilidade antes de concepção, seja ela com ajuda da medicina reprodutiva ou não.
Segundo Dr. Ciro Martinhago, Head de Reprodução Humana e Medicina Fetal da Dasa Genômica, braço de gênomica da rede, há testes que podem ser realizados antes mesmo de o bebê nascer, como o NIPT, um estudo genético pré-natal não invasivo que avalia o DNA do bebê.
O NIPT fornece informações sobre a probabilidade daquele indivíduo ter determinadas condições genéticas, como Síndrome de Down, além de indicar o sexo do bebê quando os pais desejarem saber. “É um exame sem invasão e sofrimento. Durante a gestação, uma fração de DNA do bebê passa da placenta para a corrente sanguínea da mãe. A chamada Fração Fetal carrega as informações genéticas do feto. E com uma simples amostra de sangue materno é possível realizar o estudo do DNA do bebê”, afirma o especialista.
Segundo Dr. Heron Werner, especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Medicina Fetal do CDPI e do Alta Excelência Diagnóstica, ambos pertencentes à Dasa, além de exames de sangue, imagem e acompanhamento pré-natal adequado e frequente, é importante que gestantes e tentantes, como em geral são chamadas as mulheres que buscam uma gestação, é crucial ter a carteira de vacinação em dia. As gestantes que não se vacinaram contra a h epatite B, por exemplo, devem receber a aplicação também de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche. O imunizante contra a gripe também é recomendado.
Tecnologia do afeto
Datas como o Dia da Gestante, celebrada em 15 de agosto, lembram como a medicina de alta precisão tornou capaz a reprodução da realidade dos bebês dentro da barriga e quão eufóricas ficam as mamães, que atualmente podem ver o rostinho dos bebês em alta definição, no ultrassom. “Hoje estamos criando modelos de órgãos e imagens cada vez mais realistas, em alta definição, que nos auxiliam no estudo de forma precisa. Na área de ginecologia e obstetrícia, o modelo 3D ajuda a ver as feições, e ainda, na avaliação morfológica do bebê ainda dentro do ventre”, destaca Dr. Heron.
Além de poder ver as feições do bebê, o ultrassom de alta definição pode mostrar malformações, como lábio leporino, alterações em braços e pernas do bebê ou da coluna. E, a partir daí, o especialista ganha tempo para propor soluções desde as cirurgias que ocorrem ainda na barriga das mães, ou simplesmente apenas para amenizar a ansiedade das famílias, trazendo informações mais claras.
“O ultrassom e a ressonância magnética, realizados de forma segura e responsável, sem riscos e desconfortos, são capazes de fornecer imagens que podem ser impressas em 3D, com o bebê em formação. Deste modo, já é possível projetar órgãos no mundo real com a realidade aumentada para ver o interior do corpo do feto em detalhes. Inclusive, mamães deficientes visuais podem sentir seus bebês antes mesmo de nascerem”, conclui.
Redação Vida & Tal