Duas vezes medalhista olímpica com a camisa da Seleção Brasileira – bronze em Atlanta-1996 e em Sydney-2000 -, a ex-ponteira Virna revela como consegue manter a forma física aos 49 anos, mesmo dez anos apôs ter deixado as quadras. Atualmente, a ex-camisa 10 do Brasil é embaixadora oficial e palestrante do Banco do Brasil, além de ministrar palestras motivacionais, sobre disciplina, liderança e estratégias de equipe também pela empresa Insperiência para empresários, profissionais liberais e atletas.
Mãe de três filhos – Vitor, 29 anos, Pedro, 10, e Maria, 07, casada com o empresário Rodrigo Piavezan há 11 anos, Virna mantém uma rotina ativa entre os afazeres com os dois filhos mais novos, os estudos e as palestras – que nessa pandemia mudaram de ambiente e se tornaram on-line.
Durante a quarentena, a atleta fez várias lives com as ex-companheiras de quadras, mas não ficou apenas nas conversas sobre vôlei. Virna, que precisou ficar isolada da família enquanto se recuperava do Covid-19, também bateu papo com terapeutas holísticos, médicos, blogueiras, profissionais de saúde e orientadores sobre as mudanças de hábitos pós-pandemia e o “novo normal”.
“O vôlei me ensinou a ter resiliência, força de vontade e disciplina. No período em que estive me recuperando do Covid, não cheguei a ter sintomas, mas tive de cuidar da cabeça e da mente. E fui muito grata pela doença não ter afetado a minha saúde”, declara a ex-jogadora que desenvolveu a prática matinal da meditação guiada durante a pandemia.
“Tem sido incrível. Eu já sou, naturalmente, uma pessoa positiva e grata pela vida. Mas, a meditação tem me aberto caminhos maravilhosos na busca pelo autoconhecimento. Começar o dia assim faz toda a diferença”, revela.
Sobre a prática de atividades físicas, não são poucas as atividades da ex-atleta. Quando não está viajando a trabalho, mantém uma rotina bem disciplinada. Em dias alternados, faz transport elíptico em sua casa, em Campinas (SP), aeróbico na academia, musculação com o acompanhamento de um personal, e beach tênis na Sociedade Hípica de Campinas.
“Uma vez atleta, sempre atleta. A gente não consegue viver longe de atividade física. Eu preciso estar sempre mexendo o corpo. Claro que não na mesma intensidade de quando jogava, mesmo porque o corpo não aguenta e não há mais necessidade para tanto. Mas, me sinto mal quando não pratico ao menos uma atividade física no dia – conta a bi-medalhista olímpica.
Já em relação à alimentação, a atleta afirma tentar manter uma dieta equilibrada, mas sem neuras. “Não sou daquelas que corta totalmente o carboidrato, por exemplo. Normalmente evito os excessos, mas como de tudo. Quando preciso perder uns quilinhos faço um detox, mas sem exageros. Respeito quem opta por dietas mais restritivas, de jejuns longos e que cortam todo o carboidrato, mas eu, pela minha constituição física, pelo conhecimento que tenho do meu corpo, por ser uma pessoa ativa, como um pouco de carboidrato, mesmo quando estou de regime. Gosto de uma macaxeira cozida, um purê, uma mandioquinha. Quando vejo que engordei um pouco, corto o açúcar, a farinha e o álcool por alguns dias”, revela a ex-jogadora.
Quando está de dieta, Virna conta que além do detox costuma fazer o jejum, mas não por longos períodos.
“Acordo e tomo, em jejum, um shot de limão que eu adoro e que me dá muita energia. No meio da manhã bebo um suco verde, que me mantém saciada. No almoço, como normalmente uma proteína, um peixe, com uma macaxeira cozida e salada. À tarde bebo bastante água e se sentir fome tomo mais um suco verde. O jantar costuma ser uma omelete com folhas verdes e tomate, bem leve. Às vezes, janto mais cedo, por volta das 18h e faço um jejum até o dia seguinte para dar aquela limpada no organismo, e me hidrato bastante durante o dia”, finaliza.
Para quem deseja ganhar mais energia e disposição, a ex-jogadora dá dica de como preparar o shot matinal para ser consumido em jejum:
– Água
– Suco de limão
– Gotinhas de própolis
– 1 colher de sopa de vinagre de maçã zero açúcar
Misture tudo e beba na hora!