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Home Vida & Estilo Fitness

Exercício físico pós-bariátrica em mulheres

by João Florêncio
20/11/2021
in Fitness, Vida & Estilo
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Exercício físico pós-bariátrica em mulheres

Imagem de happyveganfit por Pixabay

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O exercício físico atenua e reverte a perda de massa muscular, melhorando a força e o funcionamento dos músculos de mulheres obesas submetidas a cirurgia gastrointestinal para perda de peso, a conhecida cirurgia bariátrica. O resultado foi obtido em pesquisa realizada pelo Grupo de Fisiologia Aplicada e Nutrição da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) e da Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP com 80 mulheres que foram operadas em São Paulo. Por meio de análises moleculares, o estudo revela que o treino físico beneficiou os mecanismos do corpo que regulam a massa muscular, diminuindo a atividade de genes específicos relacionados à degradação de proteínas.

As conclusões do trabalho foram apresentadas em artigo publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle no último mês de outubro. O professor Hamilton Roschel, da EEFE, coordenador do grupo de pesquisa, explica que as técnicas de cirurgia bariátrica podem ser classificadas como restritiva, malabsortiva ou combinada.

“A técnica restritiva reduz o tamanho do estômago e, consequentemente, a quantidade de alimento ingerido pela pessoa. Na malabsortiva, o trajeto do alimento é alterado induzindo a um menor tráfego do alimento no intestino e, assim, a uma menor absorção dos nutrientes, e a técnica combinada associa os dois métodos”, explica.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2019 foram realizados 68.530 procedimentos de cirurgia bariátrica no Brasil, número 7% superior às 63.969 cirurgias feitas em 2018. Segundo o professor, a cirurgia bariátrica atenua a gravidade de uma série de complicações associadas à obesidade.

“Por exemplo, quando comparada ao tratamento médico padrão para manejo da obesidade, ou seja, aconselhamento nutricional e atividade física, monitoramento dos níveis de glicose e uso de medicamentos para controle do peso, a intervenção cirúrgica promove uma maior redução dos valores de Índice de Massa Corpórea (IMC), açúcar no sangue, resistência à ação da insulina e o uso de medicamentos em indivíduos com obesidade diabéticos e não diabéticos”, revela.

O IMC é um índice que avalia o estado nutricional do paciente, calculando se a pessoa está dentro do seu peso ideal em relação à altura. No Brasil, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), desde 2010, os critérios para o uso da cirurgia gastrointestinal como tratamento da obesidade mórbida são IMC igual ou superior a 40 kg/m2, ou maior que 35 kg/m2, quando associado a complicações como apneia do sono severa, diabete descontrolada e cardiomiopatia grave.

“Em 2017, o CFM também reconheceu a cirurgia como opção terapêutica para pacientes diabéticos tipo 2 com IMC entre 30 kg/m2 e 34,9 kg/m2”, desde que tenham idade entre 30 e 70 anos, resistência ao tratamento com antidiabéticos orais ou injetáveis, mudanças no estilo de vida e comprovem que compareceram ao endocrinologista por, no mínimo, dois anos”, declara.

O professor ainda ressalta que o CFM considera fundamental que tanto a pessoa que será submetida à cirurgia assim como a sua família tenham plena compreensão dos benefícios e riscos atribuídos à intervenção cirúrgica.

“Sempre há possibilidade de reganho de massa corporal, e, no caso da técnica combinada, há ainda a desvantagem de requerer o uso de suplementos vitamínicos por toda a vida”, destaca.

Melhora muscular

Para a pesquisa, foram recrutados 80 pacientes no Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FMUSP).

“Eram todas mulheres, com idade ao redor de 40 anos e IMC médio de 48 kg/m2. Um grupo realizou um programa de treinamento físico supervisionado três vezes por semana por seis meses, iniciado três meses após a cirurgia bariátrica, e outro recebeu apenas o atendimento pós-cirúrgico padrão, com atendimento médico e acompanhamento nutricional, mas que não engloba exercícios”, descreve Roschel.

As sessões de treinamento compreendiam exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, supervisionados por pesquisadores do grupo e conduzidos no nosso Laboratório de Avaliação e Condicionamento em Reumatologia (Lacre) do HC. Nos dois grupos, os pesquisadores avaliaram a força muscular dos membros superiores e inferiores, funcionalidade, composição corporal, área das fibras musculares, parâmetros mionucleares e de capilarização do músculo.

“Foi realizado, ainda, sequenciamento do RNA mensageiro (que transmite informações do DNA para as células realizarem a síntese de proteínas) e expressão de genes relacionados à síntese e degradação de proteínas. Observamos uma redução importante da força muscular dos membros superiores e inferiores três meses após a cirurgia em ambos os grupos. Em contrapartida, o grupo treinado mostrou um aumento da força muscular ao final da intervenção, enquanto o grupo não treinado não apresentou nenhuma melhora”, acrescenta o professor.

O grupo treinado apresentou melhora da funcionalidade em comparação ao não treinado após a intervenção. Hamilton explica que a cirurgia comprometeu a massa magra e a área de secção das fibras musculares de ambos os grupos, porém, o exercício atenuou de maneira importante a perda de massa magra e reverteu a perda ao nível da fibra muscular no grupo exercitado.

“O exercício melhorou parâmetros mionucleares e de capilarização em relação ao grupo não exercitado e o sequenciamento de RNA revelou supressão de genes relacionados à degradação proteica”.

Pós-operatório de mulheres obesas

“Nossos resultados mostram que mulheres obesas submetidas à intervenção cirúrgica e a um programa de treinamento físico adquirem um perfil de expressão gênica e características musculares, isto é, área de secção transversa da fibra muscular, capilarização, força e funcionalidade, comparáveis a um grupo controle de mulheres com condições físicas normais”, enfatiza o professor.

“Esses resultados, analisados em conjunto, nos permitem recomendar a inserção de programas de treinamento físico sistemático no tratamento pós-operatório de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica a fim de contrapor os efeitos adversos da perda de massa muscular”, finaliza.

Redação Vida & Tal
Fonte: Jornal da USP

João Florêncio

João Florêncio

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