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Mês mundial da conscientização sobre a endometriose

A endometriose atinge cerca de 8 milhões de brasileiras, especialmente na faixa etária de 25 a 35 anos, segundo o Ministério da Saúde

by João Florêncio
09/03/2021
in Saúde
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Mês mundial da conscientização sobre a endometriose

Imagem divulgação

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O mês batizado de “Março Amarelo” é dedicado à conscientização mundial da endometriose, um problema que atinge entre 1 a cada 10 mulheres em idade reprodutiva e pode interferir no bem-estar, na qualidade de vida e no sonho materno de muitas mulheres. De acordo com publicação pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cólica menstrual intensa, dor durante a relação sexual e na região pélvica ou abdominal não são normais e podem ser sintomas de endometriose.

Porém, é comum que a mulher e, até mesmo o médico, minimizem e naturalizem essas queixas, que são entendidas culturalmente como um processo natural da menstruação, levando a mulher a conviver anos com esse sofrimento. Para se ter uma ideia, estima-se que no mundo todo o diagnóstico da doença pode levar entre sete e dez anos para ser feito.

Entendendo a endometriose

A endometriose atinge cerca de 8 milhões de brasileiras, especialmente na faixa etária de 25 a 35 anos, segundo o Ministério da Saúde. A doença crônica e inflamatória é caracterizada quando o endométrio, o tecido que reveste o útero eliminado na menstruação, passa a crescer em outras regiões como ovário, trompa, bexiga e intestino.

Com isso, a mulher pode sentir cólica forte, dor na região pélvica, inclusive fora do período menstrual, ter o funcionamento intestinal alterado ou ainda apresentar infertilidade. Esses sintomas podem aparecer de forma simultânea ou de maneira isolada. No entanto, até 10% dessas mulheres não apresentam nenhum sintoma específico.

Diagnóstico

Para a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina, Márcia Mendonça Carneiro, que é coordenadora da equipe multidisciplinar do Ambulatório de Endometriose e Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas da UFMG, um dos problemas no diagnóstico é que tanto médicos quanto as mulheres normalizam a presença de dor.

Por isso, muitas só vão descobrir a doença pela dificuldade de engravidar: cerca de 30% a 40% das mulheres que sofrem de endometriose têm infertilidade. A especialista ressalta que qualquer tipo de dor pélvica precisa de avaliação, principalmente aquela que compromete a qualidade de vida.

“Na hora que a gente vai conversar com mulheres, ela acaba se lembrando: ‘não realmente eu tinha um incomodo quando ia ter relação sexual em determinada posição e acabou que eu me acomodei com meu parceiro em outra posição’. Ou, ‘ah, meu intestino realmente mudava um pouquinho, eu tinha um incomodo durante a menstruação, mas passava’”, exemplifica a professora ao ressaltar a importância da avaliação clínica para o diagnóstico da doença.

A avaliação clínica e o exame ginecológico são os primeiros passos para o diagnóstico, mas a confirmação é feita por meio de exames de imagens, como a ultrassonografia, ressonância magnética ou procedimentos cirúrgicos como laparoscopia para visualizar as lesões.

“Existem poucos profissionais treinados para esse diagnóstico de maneira adequada. Está descrito na literatura que o exame depende do médico que está fazendo ultrassonografia e ressonância, por isso a importância de selecionar onde e quem vai esse exame”, ressalta Márcia Carneiro.

Tratamentos

Não existe cura para a endometriose, mas a doença pode ser tratada para a melhora da saúde física e mental dessa mulher, que pode ter a rotina no trabalho, escola, relacionamento com amigos, família e parcerias prejudicados devido à dor intensa causada pela doença.

A professora da Faculdade de Medicina da UFMG, Márcia Mendonça Carneiro, explica que para a dor o tratamento vai desde a suspensão da menstruação por meio de anticoncepcionais, mudanças de hábitos de vida, como a adoção de uma dieta anti-inflamatória e prática de atividades físicas, até a realização de terapias alternativas como a acupuntura.

“O tratamento é individualizado. Precisamos conversar com essa mulher para saber qual o problema que aflige mais, se é dor ou dificuldade para engravidar, tem que saber a idade, o desejo reprodutivo e tratamentos anteriores”, analisa.

Para o tratamento da infertilidade, geralmente são propiciadas condições mais favoráveis para que a gravidez ocorra, como medicação que colocam a mulher ovulando para mais.  Técnicas de reprodução assistida podem ser um tratamento indireto da infertilidade causada pela endometriose, em outros casos, é preciso avaliar se a cirurgia para ressecção dos focos de endometriose é a melhor alternativa.

Redação Vida & Tal

Fonte: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Tags: #endometriose#marçoamarelo#marçomulhersaúdedamulher
João Florêncio

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