Quem possui melasma sabe o quanto é difícil manter a saúde da pele no verão, principalmente com a exposição solar diária. Essa condição é uma hiperpigmentação da pele que possui origem genética e atinge pessoas entre 20 e 50 anos, na maioria dos casos mulheres, porém pode acometer homens também. Pode ser ocasionada em quem possui uma predisposição hereditária por meio de inflamações causadas por calor excessivo, alta exposição ao sol, desequilíbrio hormonal, excesso de estresse e problemas hepáticos.
Segundo a esteticista dermaticista Patrícia Elias, o Melasma é uma condição da pele que não tem cura, mas exige cuidados ao longo do tempo para controlar a intensidade.
“Os tratamentos consistem em uma rotina de cuidados físicos e mentais, como beber bastante água, manter uma alimentação saudável, ter boas noites de sono e praticar atividades físicas para evitar o estresse. Além dos cuidados diários, o ideal é se consultar com um especialista para receber o diagnóstico certo e unir os tratamentos em clínica com a utilização de produtos que ajudam a amenizar as manchas, como clareadores, filtros solares, suplementos e uma rotina de skincare”, explica a especialista em pele.
Patrícia ressalta que é muito comum confundir o Melasma com o Cloasma. No entanto, o segundo consiste no surgimento de manchas escuras na pele durante a gestação e pode ser revertido. A atriz Angelina Jolie, por exemplo, já teve Cloasma e compartilhou o tratamento com luz pulsada intensa e o uso de Seiva Sangue de Dragão como ação antioxidante e regeneradora. Outras artistas como Deborah Secco, Ivete Sangalo e Grazi Massafera também tiveram uma experiência com liberação de hormônio durante a gravidez.
A especialista afirma que quando o Melasma ainda está em fase inicial, os melhores procedimentos são as técnicas que controlam a inflamação da pele.
“Existe uma grande lista de opções, como laser de baixa potência, led terapia, Ilib terapia, microcorrentes, peeling químico mais suave como tranexâmico, mandélico, retinol, vitamina C, argila branca, ativos calmantes e oxidantes”.
Se o caso estiver avançado, pode-se utilizar técnicas mais despigmentantes como laser, luz pulsada, microagulhamento, ozônioterapia, aplicação do ácido tranexâmico no local do Melasma e peeling químico um pouco mais intenso.
“Antes de iniciar qualquer tipo de tratamento é necessário saber a profundidade da mancha, se é epidérmica ou dérmica e elaborar um tratamento único, pois cada organismo reage de uma forma diferente. O tratamento tem que ser exclusivo e bem criterioso”, finaliza.
Redação Vida & Tal