De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o percentual da população mundial que é afetada pela Escoliose varia de 2% a 4%. Estima-se que mais de 6 milhões de brasileiros tenham escoliose idiopática, ou seja, de causa desconhecida.
Quem ajuda a identificar e entender um pouco mais sobre a deformidade na coluna vertebral é o ortopedista-traumatologista Frederico Genuíno, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia (SOB) e membro diretor da Associação de Clínicas e Consultórios Ortopédicos do Estado do Rio de Janeiro (ACCOERJ).
Como identificar
Segundo o especialista, a escoliose é comum ocorrer na faixa entre 10 e 15 anos de idade (fase de estirão do crescimento, período em que há maior probabilidade de progressão das curvas), mas pode afetar também os adultos. Os sintomas mais comuns incluem:
– Ombros desiguais/ desnivelados;
– Cabeça não centrada diretamente acima da pélvis;
– Um lado do quadril, ou ambos, mais alto;
– Costela mais saliente;
– Linha da cintura desigual;
– Textura ou aparência da pele sobre a espinha com alterações;
– Corpo pendente para um lado.
“É importante que, ao suspeitar da possibilidade de Escoliose, um médico especialista seja consultado para o diagnóstico precoce e se necessário a realização dos exames de Raio-x, Tomografia ou Ressonância. Vale destacar também que em crianças, o diagnóstico prematuro é essencial e o monitoramento especializado no início do tratamento é fundamental para que problemas futuros sejam evitados”, ressalta.
Tratamento
“Varia de acordo com a gravidade da condição – de leve a severa – dependendo do ângulo da curvatura da coluna. Em casos mais brandos, pode ser indicada, a princípio, apenas a observação do desenvolvimento do quadro. O uso de colete nas costas, fisioterapia para fortalecimento dos músculos da região e RPG são tratamentos que costumam gerar ótimos resultados”, afirma o ortopedista.
Frederico Genuíno, explica ainda que para situações mais graves nas quais é observado o progresso da curvatura, principalmente em crianças, e, para adultos, quando o grau da curvatura for superior a 50°, pode ser recomendado procedimento cirúrgico.
Redação Vida & Tal
Fonte: Ascom/ Associação de Clínicas e Consultórios Ortopédicos do Estado do Rio de Janeiro (ACCOERJ).