A perda de olfato é um dos sintomas mais frequentes da contaminação pelo coronavírus. De acordo com uma pesquisa publicada pelo Journal of Internal Medicine, cerca de 86% dos pacientes que tiveram Covid-19 leve apresentaram a perda do olfato. O paciente pode perder totalmente ou de forma parcial a capacidade olfativa, sentir dificuldade em distinguir odores ou até mesmo passar a sentir um cheiro considerado “bom”, como um cheiro “ruim”. Em muitos casos, a perda do olfato surge associada à perda do paladar.
“Essa perda, além de ter vários graus, pode ocorrer em qualquer fase da pessoa acometida pela Covid, ou simplesmente nem aparecer. A preocupação vem para aqueles que permanecem com o sintoma por meses, mesmo após estar curado da doença”, explica a nutricionista Júnea Regina Pires Drews.
Para quem está na cidade de Belo Horizonte (MG), a Clínica Integrada de Saúde da Una Guajajaras, oferecerá, gratuitamente, dias 23/30 de junho e 07 de julho, Oficinas Nutrição Pós-Covid, de 9 às 10h, e 10 às 11h. Durante os encontros, os alunos, com orientação de professores, vão trabalhar junto com os pacientes os estímulos sensoriais, incentivando o nervo do olfato e de suas conexões cerebrais, ajudando a minimizar também o cansaço ao se alimentar. Inscrições: https://www.una.br/oficinanutricinalcovid19/
Segundo a professora e nutricionista Natália Soares Figueiredo, a perda ou a redução de olfato pode fazer com que uma pessoa possa eventualmente se alimentar de alimentos estragados, trazendo o risco de uma intoxicação alimentar.
“O paciente pode não perceber se um alimento está queimando na panela ou se há um vazamento de gás no fogão. Além disso, quem se alimenta bem tem chances de se recuperar mais rápido e de recuperar o ânimo durante e após o período da enfermidade”, declara.
Redação Vida & Tal
Fonte: Rede Comunicação de Resultado