As Blue Zones são cinco regiões identificadas, em artigo da National Geographic, como as áreas do mundo com a maior população centenária e com hábitos alimentares que auxiliam na longevidade. Os destinos estão na ilha de Icária, na Grécia; Loma Linda, na Califórnia (EUA); Okinawa, no Japão; na península de Nicoya, na Costa Rica e no vilarejo de Nùoro, na Sardenha, na Itália. Além da alimentação, as atividades físicas do cotidiano, o sentimento de pertencimento a uma comunidade e a espiritualidade integram o conjunto de hábitos que auxiliam em uma vida mais longa e saudável.
A nutricionista Carolina Pimentel conheceu a cidade de Loma Linda, na Califórnia, durante um congresso sobre dietas vegetarianas e destaca algumas mudanças, com base na ocidentalização do conceito.
“Quando fomos entendendo as bases da medicina do estilo de vida, também foi incorporado, por exemplo, o combate ao uso abusivo de substâncias, tabaco, álcool e outras drogas, a importância dos relacionamentos, tudo isso como os pilares de um estilo de vida saudável que pode transformar sistemas, comunidades, para a gente conseguir mitigar esse cenário de obesidade, de doenças crônicas não transmissíveis e mortes por conta do estilo de vida não saudável”.
Para compreender melhor o conceito e a aplicação doam aprendizados das Blue Zones, em países como o Brasil, a alimentação é uma das principais chaves para o fortalecimento das bases da longevidade.
“Estamos falando de um grupo de alimentos como frutas e hortaliças, cereais, grãos integrais, sementes oleaginosas, como o centro de alimentação, peixes, ovos, aves de um modo geral, leites e derivados com moderação – as carnes vermelhas de uma maneira geral bem mais restritas – focados em situações sociais, em compartilhamento de refeições. É importante também valorizar a transmissão de uma cultura alimentar e familiar e o destaque em produtos feitos regionalmente. Então, tudo isso compõe um sistema de alimentação saudável”, destaca Carolina.
Redação Vida & Tal