De acordo com o balanço mais recente divulgado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) , órgão auxiliar do Ministério da Saúde, o Câncer de Mama é responsável por cerca de 17 mil óbitos no Brasil, e a quinta maior causa de morte por câncer em geral. Segundo o Inca, estimam-se 66.280 novos casos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022, o que corresponde ao surgimento de 60 novos casos a cada 100 mil mulheres.
Atingindo a saúde e a autoestima da mulher, a doença – sobretudo em estágio avançado – é tratada através de sessões de quimioterapia, impedindo que as células tumorais se espalhem pelo organismo. A quimioterapia moderna é um tratamento que surgiu por volta do século XX, no início da década de 40 (período da 2º Guerra Mundial). Mesmo após mais de 70 anos de descoberta, os efeitos colaterais da medicação no tratamento contra o câncer seguem acometendo o organismo, como o surgimento de feridas na boca, infecções, fadigas e, principalmente, a perda de cabelo.
Entretanto, alguns procedimentos estéticos ajudam a minimizar o impacto colateral da quimioterapia nas células capilares, a exemplo da “ledterapia”. De acordo com o especialista em Biomedicina Estética, Vinicius Said, o tratamento pode ser iniciado depois de finalizada a quimioterapia, contudo, é necessário o aval da equipe médica responsável para o procedimento.
“A perda de cabelo pós-químio é uma das consequências que mais marcam a autoestima da paciente. Para reverter esse cenário, a ‘ledterapia’ é o procedimento ideal. Isso porque a luz vermelha/infravermelha é capaz de induzir, por fotobiomodulação, o crescimento dos fios, além de interromper o processo de queda, recuperando os fios que ainda não atrofiaram completamente”, explica.
Formado pela “Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública”, Vinicius explica que a luz é capaz de induzir o processo de “vasodilatação do folículo”, ocasionando uma melhora na vascularização do bulbo e a chegada de mais nutrientes e oxigênio para o desenvolvimento do folículo. Segundo o biomédico, a radiação estimula as mitocôndrias produzirem mais Adenosina Trifosfato (ATP), acarretando o aumento de energia, Óxido Nítrico (NO), nutrientes, fatores de crescimento e sinalizadores bioquímicos.
“Isso fará com que o desempenho das células capilares seja otimizado, organizando, portanto, a fase de crescimento do cabelo. É importante lembrar, também, que a ‘ledterapia’ não é exclusiva para pacientes que passaram pela quimioterapia. Pessoas que apresentam queda capilar por outros motivos, como a pós-menopausa, parto, bariátrica e implante, também podem solicitar o tratamento”, afirma o profissional que alerta sobre os pacientes em curso da quimioterapia.
“Devem evitar se expor ao procedimento, a menos que tenham a devida autorização médica. É importante frisar também que o prognóstico antecipado do câncer de mama diminui a necessidade da quimioterapia, podendo a mulher optar por outros tratamentos, a depender do estágio da doença no organismo. Previna-se!”, conclui.
Redação Vida & Tal
Fonte: Criativos Imprensa