Queridinha dos nutricionistas, dos adeptos a alimentação natural e dos fitness de plantão, a batata doce além de ser um carboidrato leve e do bem, é fonte de vitaminas A e C, manganês, cobre, fibra e betacaroteno. Uma batata doce de tamanho médio, assada, contém apenas 117 calorias. Mas qual a melhor opção na hora da compra? Já que a iguaria costuma aparecer em diferentes versões nas gôndolas das feiras e supermercados.
Laranja, branco ou roxo, o tubérculo é um parente afastado da batata comum e independentemente da cor, promove inúmeros benefícios à saúde. As variedades Covington e Beauregard têm a polpa cor-de-laranja e a casca avermelhada. O sabor da batata doce de polpa laranja é mais suave do que o da de polpa branca. A coloração diferente, que chama a atenção de quem vê, é resultado da elevada quantidade de betacaroteno*, que se transforma em vitamina A no organismo. Ela apresenta dez vezes mais carotenoides* do que outros tipos de batata-doce.
“Dentre as principais cultivares existentes de batata-doce, que contêm significativa quantidade de vitaminas e minerais, a de polpa alaranjada é a que apresenta elevado teor de betacaroteno, um pigmento natural que funciona como antioxidante e é precursor da vitamina A no organismo”, explica Fernando Angelo Piotto, professor e pesquisador do Departamento de Produção Vegetal da Esalq/ USP.
Nas batatas-doces de polpa alaranjada, a concentração pode chegar a 110 microgramas de betacaroteno por grama de raízes frescas, enquanto que, na batata convencional, a de polpa branca ou creme, a concentração raramente chega a 10 µg/g. No Brasil, as batatas de pele rosada, roxa e creme, com polpa amarela ou branca, são as mais consumidas; em outros países, são destinadas às indústrias alimentícias para fabricação de produtos processados como farinhas, cremes e doces.
Já a batata doce de polpa roxa também tem casca roxa. A polpa tem uma textura húmida e o seu sabor é semelhante ao das restantes batatas-doces. No entanto, as propriedades antioxidantes são mais elevadas.
Redação Vida & Tal
Fonte: Embrapa/ Universidade Federal de Santa Maria/ Fiel/ Jornal da USP