Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas sobre doação e transfusão de sangue, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com representantes da Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede), e representantes de movimentos sociais, lançaram o novo informativo digital.
A expectativa é dialogar diretamente com a sociedade sobre o que acontece em cada etapa da doação de sangue, e como realizar o gesto de solidariedade de forma segura para ambos os envolvidos.
O conteúdo disponível de forma digital, didática e objetiva trata, entre outros aspectos, dos requisitos básicos e procedimentos necessários para a doação, além de abordar o ciclo do sangue e o caminho da doação.
É importante observar que todos os dias são necessárias centenas de transfusões de sangue para salvar vidas em todo o país, a exemplo dos pacientes que realizam cirurgias e tratamentos diariamente, que dão entrada nas emergências dos hospitais e dependem do ato voluntário e solidário do doador.
O caminho da doação
– A pessoa candidata à doação de sangue passa por uma avaliação (triagem) clínica toda vez que se dispõe a doar. Somente quem está em boas condições de saúde doa sangue.
– O material utilizado é descartável para evitar doenças.
– As doações são realizadas em estabelecimentos de saúde especializados, os chamados serviços de hemoterapia, que se diferenciam, no geral, segundo a natureza das atividades que executam.
– É necessário ter entre 16 e 69 anos de idade (menores de 18 anos devem apresentar autorização formal do responsável).
– Pesar mais de 50 quilos, ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas, estar alimentado (é bom evitar alimentos gordurosos três horas antes da doação).
– Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação.
– No ato da apresentação, a pessoa deve portar identificação oficial com foto dentro da validade.
Quem for considerado apto assinará um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLR) para doação, no qual declara ter recebido as informações devidas e concorda em doar seu sangue para o estoque do serviço de hemoterapia, que vai direcioná-lo para quem precisa.
Para tanto, é muito importante responder às questões da triagem clínica com sinceridade, de forma completa e fidedigna sobre seus hábitos e práticas individuais, antecedentes médicos, uso de medicações, doenças pregressas ou qualquer outra situação que possa prejudicar sua saúde ou a do/da paciente.
Redação Vida & Tal
Fonte: Anvisa