As novidades no campo da tecnologia estética têm feito homens e mulheres irem em busca de procedimentos efetivos contra os principais males corporais: gordura localizada, flacidez, falta de músculos e varizes. Conversamos com médicos, dermatologistas, cirurgiões plásticos e vasculares para saber os melhores tratamentos para essas finalidades:
Redução de gordura localizada
Para tratar gordura localizada, nos flancos, coxas, abdômen e glúteos, além de melhorar o contorno corporal, uma opção efetiva é a criolipólise do CoolSculpting.
“As pessoas têm procurado por procedimentos menos invasivos que não necessitem de repouso para poderem retomar suas atividades de rotina. E a criolipólise é um deles, já que o paciente pode voltar imediatamente às atividades de rotina”, explica o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A tecnologia é baseada na ação do frio e os resultados, que costumam ter uma redução de até 25% da camada de gordura da região tratada, são alcançados em até dois meses.
“O congelamento das células gordurosas, que são muito mais sensíveis às baixas temperaturas do que os tecidos ao redor e as camadas da pele subjacentes, promove essa redução de medidas e melhora do contorno corporal. Após a sessão, que dura em média uma hora, o processo fisiológico de perda ocorre naturalmente pela eliminação progressiva das células de gordura que sofreram apoptose, ou seja, autodestruição por terem sido submetidas ao congelamento focado e controlado pela tecnologia utilizada no aparelho, porém sem causar queimaduras, úlceras ou danos ao tecido cutâneo da região tratada”, explica o médico.
Fim das varizes
De acordo com a cirurgiã vascular e médica membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Aline Lamaita, o procedimento Clacs une laser não invasivo e injeções de glicose (e não há problema para diabéticos). “Após a utilização do laser, a glicose é aplicada na veia (que já está sensibilizada com o disparo do laser). Com aplicação do laser, o fluxo de sangue fica lentificado e permite que a glicose permaneça mais tempo em contato com o vaso, que vai secar”, explica.
No geral, de uma a três sessões, com intervalo mensal, resolvem o quadro. “O procedimento dá resultados mais rápidos do que a aplicação convencional e requer pouco tempo sem exposição solar (sete dias), podendo ser feito no verão”, afirma a médica.
Mais músculos
A tecnologia HI-EMT (Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade), ajuda o paciente no processo de hipertrofia (ganho de massa muscular), em sessões de apenas 30 minutos.
“Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais ou agachamentos, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura.
“Segundo estudos, a tecnologia HI-EMT pode aumentar em aproximadamente 15% a espessura do músculo abdominal e promover uma redução média de 19% na camada de gordura subcutânea do abdômen”, afirma a cirurgiã.
Há quatro protocolos exclusivos, sendo dois para o público feminino e dois para o público masculino, através de seis programas (fases) de treinamento, que permitem personalizar o tratamento visando atingir os melhores resultados. O protocolo pode ser feito em oito sessões, duas vezes por semana, ou conforme orientação médica, após avaliação do paciente.
Up na firmeza corporal
O que há de efetivo é o Total Sculptor, aparelho que associa o ultrassom macrofocado, que trata gordura e flacidez, com a radiofrequência multipolar para flacidez.
“O ultrassom macrofocado do Total Sculptor atinge a derme de dentro para fora. O calor vem de dentro e estimula a derme, onde estão os fibroblastos responsáveis pela produção do colágeno. Já a radiofrequência aquece a derme de fora para dentro, causando contração com consequente estímulo da formação de novo colágeno. Ou seja, a derme é estimulada tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro”, afirma Abdo Salomão Jr, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.