O futebol sempre foi o esporte preferido dos brasileiros, mas é o tênis que vem ganhando espaço na rotina de pessoas que buscam fazer exercícios sem correr risco de contaminação por Covid-19. A atividade que está conquistando adeptos pelo país é considerada uma das modalidades mais seguras, segundo estudos e especialistas.
Nos Estados Unidos, a Texas Medical Association (TMA) considerou o esporte um dos mais seguros na pandemia. Em tabela criada para classificar o risco das atividades no cotidiano, em uma escala de 1 a 10, o tênis está no nível 2 e é considerado mais seguro do que jogar futebol e basquete. Os critérios são embasados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que esportes com menor risco de contágio são aqueles disputados ao ar livre e com distanciamento.
‘Infelizmente, vivemos mais um momento crítico da pandemia. Como manter a saúde física em dia sem se arriscar? Aposto no tênis como o esporte do presente e do futuro. Se seguirmos as medidas de segurança adequadas, acredito que podemos aliar distanciamento social e a prática de uma atividade para manter nossa saúde física e mental em dia. É um esporte jogado apenas por dois participantes, sem contato direto e mantendo a distância necessária para evitar a disseminação do vírus.’ destacou a empreendedora Bruna Assemany, que há cinco anos criou o movimento Liga Tênis 10.
De acordo com Assemany, o objetivo é democratizar o acesso ao esporte, fomentar a prática dele no país e utilizar a metodologia Play and Stay, para adaptar o jogo para jovens e crianças. Além disso, a Liga apoia as tenistas profissionais Luisa Stefani e Ingrid Gamarra Martins para criar um elo cada vez mais harmônico entre o tênis profissional e infantojuvenil.
Pensando em colaborar com iniciantes, amantes do esporte e professores da modalidade, o movimento está criando uma iniciativa para conecta-los através de um novo aplicativo. No espaço, os interessados poderão buscar os professores mais próximos do ambiente em que está, consultar a disponibilidade do profissional por meio de um filtro de busca específico, além de agendar e avaliar a aula. O feedback dos alunos será o ponto chave para manter a qualidade das aulas.
‘’Essa ideia surgiu no final de 2018 com o intuito de inserir a classe média no esporte. Com a minha experiência pessoal em aulas de tênis, vi que as pessoas tinham dificuldade para encontrar o meu serviço. Depois de muitas conversas, notei que tem muita gente querendo jogar tênis, mas sem saber como começar e encontrar os professores. Com o aplicativo, queremos democratizar o esporte, facilitar esse processo e fazer com que as pessoas tenham mais acesso a professores e clubes‘’, finaliza.
Redação Vida & Tal
Fonte: Fair Play Assessoria