O número previsto para novos casos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) no Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 ocorrências, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 entre os homens e 23.660 entre as mulheres.
A doença se manifesta com a presença de tumores alocados na região do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e no ânus, desenvolvendo-se gradativamente devido a uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Esta neoplasia é tratável e, na maioria dos casos, curável ao ser detectada precocemente, principalmente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura da doença.
Terceiro tipo mais comum no Brasil, o câncer de intestino pode ser detectado precocemente por meio do exame de colonoscopia – recomendável para todas as pessoas acima dos 50 anos. Esta é uma estratégia fundamental para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, aumentar a chance de tratamento. Os principais fatores de risco são: idade acima dos 50 anos, histórico familiar, dieta pobre em fibras, ingestão excessiva de carnes vermelhas e processadas.
Uma das ferramentas revolucionárias da medicina de precisão, auxiliares na identificação dos tratamentos com maiores condições de sucesso, são os “Organoides Derivados de Pacientes”. A partir de amostras de biópsias de pacientes, este modelo de cultura 3D possibilita a formação de organoides, estruturas celulares que preservam a configuração espacial e as características originais do tumor do paciente. Dessa forma, a atividade de diferentes drogas anticancerígenas contra o tumor em cada caso específico podem ser testadas diretamente.
A novidade do teste Onco-PDO da Invitrocue Brasil, é que pela primeira vez no Brasil é oferecido um teste com organoides derivados do paciente (PDOs) para testar fenotipicamente o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente. O teste visa auxiliar o médico na orientação da quimioterapia mais adequada para aquele paciente específico, em vez de seguir protocolos baseados em estudos da população geral. Com isso, o teste se torna um grande aliado para o oncologista traçar o plano de cuidados de cada paciente, representando um avanço tecnológico de grande relevância na medicina personalizada.
O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos oncológicos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos, que geralmente são muito agressivos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certas drogas e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Redação Vida & Tal