Para celebrar o Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, o Museu do Amanhã, gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), será iluminado de vermelho. Na oportunidade, será anunciada a exposição “Coração e Longevidade”, que entrará em cartaz em outubro de 2022. O projeto realizado em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), acontecerá simultaneamente ao Congresso de Cardiologia, no Rio de Janeiro.
A exposição abordará questões ligadas à saúde e à conexão entre a maior expectativa de vida e um olhar multidisciplinar para um dos órgãos mais importantes do corpo humano, o coração. Além da mostra, a agenda também inclui um programa educativo com atividades para todas as idades.
“Falar sobre longevidade é muito mais do que abordar o aumento da expectativa de vida, é tratar sobre a qualidade da vida das pessoas em diferentes momentos da nossa existência, especialmente quando nos tornamos idosos. Isso é necessário não só para que possamos viver mais, mas também para que possamos viver melhor, pensar em outros ciclos profissionais e econômicos, ter contato com as gerações mais jovens e poder contribuir com nossas experiências para a sociedade”, destaca Leonardo Menezes, Diretor de Conhecimento e Criação do Museu do Amanhã.
Ainda de acordo com o diretor, a exposição ressalta que a busca por uma vida mais longeva e com propósito deve começar ainda na juventude. “Queremos mostrar às famílias a importância da conexão com a prevenção e da conexão com a sociedade para que não tenhamos uma terceira idade pautada pela solidão”, revela.
“Precisamos amplificar a mensagem para conscientizar e engajar a população cada vez mais. As doenças cardiovasculares são uma verdadeira epidemia evitável sendo preciso combatê-las com informação qualificada”, ressalta Celso Amodeo, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
As doenças cardiovasculares se tornaram a principal causa de mortes no mundo. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que quase 400 mil pessoas poderão morrer por doenças do coração e na circulação sanguínea até o final deste ano.
“O diagnóstico precoce de problemas cardiovasculares nos mais jovens possibilita melhores tratamentos e controle mais rígido das doenças relacionadas ao coração, que podem se agravar ao longo dos anos se não forem corretamente tratadas. Apesar de as doenças do coração manifestarem-se, em sua grande maioria, na vida adulta, é na infância que o processo de aterosclerose tem seu início. A prática de atividades físicas regularmente e a redução do estresse, associadas ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação saudável, tendem a reduzir em 80% esses óbitos”, fala o diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular, da SBC, José Francisco Kerr Saraiva.
Neste contexto, o Museu do Amanhã pretende estimular, através da exposição, uma série de reflexões que abordam temas como a longevidade; anatomia do coração; saúde e sociedade (doenças cardiovasculares, fatores de risco e prevenção); inovações no tratamento da saúde do coração; os benefícios das relações sociais e emocionais de uma vida longeva e sua conexão com a maior qualidade de vida.
Os importantes assuntos relacionados ao coração serão abordados em diferentes formatos. A exposição vai abordar questões cruciais como: as inovações médicas e tecnológicas no tratamento do coração podem garantir uma melhor qualidade de vida à população durante toda a sua vivência? Qual o papel da desigualdade social nesse contexto? O que pode ser feito para que todos possam viver mais e melhor? Como a saúde mental e emocional favorecem a saúde do coração? A mostra contará com ambientes imersivos, realidade virtual e jogos com experiências lúdicas para que o público possa interagir e também repensar seus estilos de vida.
Os temas relacionados ao coração também serão tratados a partir de diferentes modalidades de atividades como rodas de conversa sobre alimentação saudável, oficina de plantas medicinais, Webinar sobre as inovações na área da saúde em parceria com o Laboratório de Biomedicina da PUC-Rio e ciclo de discussões sobre longevidade e qualidade de vida.
Redação Vida & Tal
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).