Muito embora existam campanhas recorrentes e sejam conhecidas as causas que prejudicam a saúde cardiovascular como sedentarismo, tabagismo, sobrepeso e estresse, muita gente ainda deixa de lado medidas preventivas. Hoje (29), Dia Mundial do Coração, o médico Pedro Castro, do CDPI e da Alta Excelência Diagnóstica (Rede Dasa), destaca um caso em especial. E alerta sobre a importância dos cuidado com a saúde das gestantes, especialmente por conta dos riscos trazidos pela pressão alta.
“Procedimento padrão de acompanhamento das gestantes, o pré-natal exige um exame clínico apurado e é responsável pelo diagnóstico de 3% de todas as malformações cardíacas nas mulheres, mesmo aquelas que não foram detectadas durante toda a vida delas. Algo fundamental, pois faz o diagnóstico de pré-eclâmpsia, que é a elevação e desregulação da pressão arterial. A pré-eclâmpsia é uma das condições mais graves e durante a gravidez ela pode levar à morte materna, além de ser uma das principais causas da morte das gestantes e da prematuridade. Exames disponíveis no pré-natal podem ser realizados durante o início da gestação e com a associação de exames laboratoriais e de ultrassonografia podemos diminuir o risco de pré-eclâmpsia em até 89 %. Ou seja, em 89% das mulheres uma das principais causas de morte materna pode ser evitada se as gestantes forem bem avaliadas durante o pré-natal”, orienta o médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia.
As principais doenças cardiovasculares são hipertensão arterial, a doença coronariana (doença isquêmica do coração), a doença cerebrovascular, além das cardiopatias congênitas. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, mais de 300 mil mortes por ano são causadas por doenças cardiovasculares.
Redação Vida & Tal