Sob o comando do chef brasileiro, Allan Credendio Sales, 18 estudantes de gastronomia foram escalados para completar o time responsável pela alimentação dos atletas brasileiros que estão na disputa pelas medalhas, em Tóquio. A maratona da nutrição esportiva inclui nove sedes e cerca de 400 pessoas entre atletas, técnicos e dirigentes, algo em torno de 35 mil refeições e toneladas de massa, arroz, feijão, carnes (vermelha, peixe, frango e porco), verduras, frutas, legumes, entre outros alimentos.
De acordo com chef executivo do time Brasil, a alimentação local é realmente muito diferente para quem é ocidental. “Quem é oriental já está acostumado a ter essa dieta, e chegarem aqui e ver farofa, arroz, feijão, vaca atolada, é muito importante pra eles, e eles dão esse feedback pra gente”, revela Sales que usou seu perfil no Instagram para agradecer pela oportunidade.
“Agradecendo por fazer parte disso tudo, é cansativo? Sim, muito! Exaustivo? Mais ainda…mas a satisfação de servir nossos atletas e toda esquipe do @timebrasil que me orgulha tanto de fazer parte, pessoas maravilhosas, profissionais, comprometidas e unidas pelo mesmo motivo, certamente com um time desse vamos entregar com excelência. Obrigada a todo time do Brasil, TI, comunicação, transporte, logística, arquitetura, produção, aeroporto, atletas, chefes de missão, fisioterapeutas, preparadores físicos, motoristas, cozinheiros…”, diz um trecho do post.
A atleta olímpica de handebol, Alexandra Nascimento, conta sobre a reação da equipe ao sentir o cheiro do feijão. “Quando a gente entrou que a gente sentiu aquele cheirinho do feijão, a gente…tem feijão? Todo mundo…tem feijão? Tem arroz? Meu Deus, quando a gente viu que tinha tudo isso, é como “chegamos em casa”, né?!
Ainda de acordo com Alexandra, de 100%,, a alimentação corresponde a 60%, porque não adianta só treinar e dormir bem, também é necessário comer bem para que o corpo funcione na porcentagem necessária para o momento.
Para Mara Cris, atleta olímpica de vôlei, vegana, é uma preocupação a menos em relação a alimentação. “A gente pode se concentrar no treinamento, em tudo aquilo que a gente vai enfrentar de desafio pela frente. Eu especialmente que sou vegana, o chef está tendo um carinho especial, fazendo cada prato lindo”, comemora.
O treinador do vôlei feminino, Zé Roberto Guimarães, declara “nosso arroz com feijão que está sendo servido, os cuidados que nós estamos tendo, a gente fica com um orgulho muito grande de estar podendo participar desses jogos olímpicos e com uma estrutura que está sendo colocada a nossa disposição”, finaliza.
Redação Vida & Tal
Fonte: Canal Olímpico do Brasil, Comitê Olímpico do Brasil.