O câncer de pulmão que vitimou a jornalista Glória Maria é um dos tipos que mais leva à morte de pacientes no Brasil. Ele é um grande desafio para a saúde pública, já que os sinais podem ser inespecíficos e frequentemente confundidos com outras patologias pulmonares. Mas, com os avanços da medicina, desde que seja realizado um diagnóstico precoce, o câncer de pulmão tem cura.
Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) – um cultivo celular que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo. O teste Onco-PDOTM, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas e analisa como as células respondem aos diferentes tratamentos.
Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos anticâncer são a crescente resistência dos tumores às drogas, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo individualizado de quimioterápicos. É necessário levar em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas de tratamento também devem ser assim consideradas. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
O câncer origina-se de uma célula do organismo que sofreu alterações genéticas e passou a se comportar de forma anormal, proliferando-se mais do que deveria. Assim como você, o seu câncer tem características específicas e, por essa razão, pode não responder da forma esperada aos tratamentos quimioterápicos que são, em sua maioria, padronizados.
No caso do teste Onco-PDOTM, “o médico escolhe as drogas que serão testadas entre as 60 disponíveis. O resultado do exame sai em até 21 dias, permitindo a continuidade do tratamento”, afirma Danielle Dias Pinto Ferreira, biomédica com doutorado em neurociências, responsável pelo laboratório da Invitrocue Brasil no país.
A Invitrocue é uma empresa inovadora especializada no desenvolvimento de modelos baseados em células 3D como os organoides derivados de pacientes de diversos tipos de câncer. O teste está disponível no país para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário.
Redação Vida & Tal