Como novidade e em consonância com as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira de 2014, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 investigou o consumo de alimentos ultraprocessados, além daqueles indicadores marcadores da alimentação saudável e não saudável já monitorados.
A proporção de pessoas que consumiram cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados, aqueles fabricados pela indústria com a adição de sal, açúcar, emulsificantes, aromatizantes, corantes, entre outras substâncias, foi de 14,3%. As pessoas residentes em áreas rurais registraram percentual menor de 7,4% em relação aos 15,4% de residentes das áreas urbanas.
Já o percentual de pessoas de 18 anos ou mais que tiveram o consumo recomendado de frutas e hortaliças foi de 13,0%, variando de 9,0%, na Região Nordeste, a 16,0% na Sudeste. Em média, 15,4% das mulheres consumiam mais estes alimentos que os 10,2% dos homens. De uma formal geral, o consumo de frutas e hortaliças mostrou aumento com a idade e com o grau de escolaridade.
Consumo de peixe é maior na região Norte
Os dados ainda dão conta de que no ano passado, 46,6% da população consumia peixe pelo menos uma vez por semana. O hábito de consumo do alimento é maior na região Norte com 74,1%, seguido pela Nordeste, 56,3%. Já a região Sul registrou o menor percentual de consumo médio por pessoa da proteína de alto teor nutricional, apenas 34,3%.
Sal o vilão da saúde
O sal continua sendo o grande vilão da saúde, apesar dos inúmeros alertas sobre o consumo excessivo de sal e sua relação direta e indireta com a hipertensão e várias outras doenças crônicas como as cardiovasculares e renais. Na avaliação, 12,7% das pessoas consideraram o próprio consumo elevado, alto ou muito alto. Na área rural, o percentual foi menor que na área urbana 9,0% contra 13,3%. O percentual de mulheres que consideraram seu consumo alto ou muito alto foi menor, 11, 2%, do que entre os 14,5% dos homens.
Confira a lista de alimentos ultraprocessados para evitar na hora das compras
– salsichas
– biscoitos doces e salgados (principalmente os recheados com gordura hidrogenada)
– geleias
– gelatinas
– sorvetes
– chocolates
– molhos prontos (tomate, queijo, mostarda, ketchup, etc)
– misturas para bolo
– barras energéticas
– sopas de pacote
– macarrão e temperos instantâneos
– salgadinhos chips
– refrigerantes
– produtos congelados e prontos para aquecimento como massas, pizzas, hambúrgueres e nuggets.
Redação Vida & Tal
Fonte: IBGE e Ministério da Saúde