Os cuidados paliativos têm como foco a pessoa, seu principal objetivo é proporcionar qualidade de vida e bem-estar para esses pacientes, que não obtém respostas de seus tratamentos medicamentosos e se encontram em condições terminais. Para auxiliar todo esse processo, os cuidadores desempenham um papel vital, atuando com assistência, tratando e controlando sintomas para que os últimos dias de vida sejam harmoniosos.
“O cuidador está centrado no conforto desse paciente, de modo que se viva melhor mesmo diante de uma doença incurável”, explica Denis Reis Silva, franqueado da Padrão Enfermagem e enfermeiro pós-graduado em Saúde da Pessoa Idosa e mestre em Gerontologia.
Cuidar de pacientes paliativos, vai além dos aspectos médicos, é uma tarefa que requer compaixão, empatia e dedicação. Entre as responsabilidades do cuidador estão a higiene, dieta, medicação, acompanhamento em consultas e/ou exames, entre outros.
“O profissional oferece suporte emocional e social do paciente paliativo e de sua família, de modo que essas pessoas tenham mais tranquilidade e dignidade nesse momento”, enfatiza Denis.
Apesar de todo suporte que o cuidador oferece, existem desafios, como lidar com o paciente e os familiares, assim como habilidades com as limitações da sua atuação enquanto cuidador, e principalmente conviver diariamente com a morte iminente ao mesmo tempo que tenta manter um ambiente de serenidade e confortável ao paciente.
“Na maioria das vezes, o profissional se torna a ligação entre pacientes e familiares, proporcionando um ambiente de compreensão e aceitação”, comenta o profissional.
O enfermeiro ressalta, que os cuidadores de pacientes paliativos desempenham uma função única, onde o foco é na pessoa e não na doença, controlando sintomas para que seus últimos dias sejam de qualidade e cercado de seus familiares.
“Sua principal atuação, é a garantia de conforto e dignidade para aqueles que enfrentam o fim da vida”, finaliza.
Redação Vida & Tal