Um dos segmentos com mais avanços recentes em tecnologia foi o da saúde. Impulsionado pela pandemia da Covid-19, instituições de saúde se viram obrigadas a buscar soluções rápidas e eficazes para análise de dados, exames e telemedicina. A triggo.ai, startup focada em desenvolver produtos e soluções personalizadas voltadas para Data Analytics e Inteligência Artificial, tem atuado nesse segmento e observado como as empresas do ramo têm se beneficiado com esse mercado em ascensão.
Como exemplo, a triggo.ai desenvolveu um sistema que auxilia um dos maiores hospitais do País, desde a engenharia e arquitetura à ciência e visualização de dados. O objetivo é construir modelos capazes de distribuir pacientes de acordo com critérios de risco de saúde. Na prática, quando o paciente chega, esse sistema permite que ele seja atendido de maneira mais eficiente pelo profissional da saúde, de acordo com a sensibilidade de seu caso. A solução evita, também, a sobrecarga dos médicos, que podem distribuir melhor o tempo de atendimento, de acordo com a urgência e gravidade de cada um.
Para se ter uma ideia, a pesquisa Global AI Adoption Index 2022, divulgada pela IBM, revela que 41% das empresas brasileiras já utilizam Inteligência Artificial, com crescimento considerável nos últimos dois anos. Destacam-se nesse contexto o uso de IA para segurança e combate a ameaças virtuais, conversação, marketing e vendas e automatização de processos, itens relevantes também para o setor de saúde.
Atenta a esse cenário, a triggo.ai tem buscado oferecer resultados rápidos e eficientes, com desenvolvimento de produtos e soluções para o segmento de saúde.
“A saúde tem histórico conservador em tecnologia e inovação, enquanto áreas como financeiro, telecomunicações e varejo sempre adotaram perfil mais atento às inovações tecnológicas. Com a pandemia, tornou-se necessária maior agilidade na análise de dados, além de usar o universo digital como arma para conter o vírus e tratar as pessoas. Consequentemente, a IA passou a direcionar a saúde, o que proporcionou uma verdadeira revolução tecnológica no setor”, explica Anderson Paulucci, cofundador da triggo.ai.
Resultados em tempo recorde
Com a ciência de dados e a análise preditiva, é possível extrair informações e resultados de exames em tempo recorde. A automação de processos e uso de robótica também se faz presente, por exemplo, desde o agendamento de consultas até a realização de procedimentos cirúrgicos simples. Com Inteligência Artificial, é possível organizar informações, reter dados importantes e até mesmo evitar fraudes médicas.
“A IA tem como principal trunfo a otimização de tempo. Com ela, conseguimos automatizar tarefas repetitivas e, assim, focar o conhecimento humano em novas oportunidades e ideias. A IA na saúde ajuda a mapear e eliminar possíveis causas de um problema, economizando também dinheiro”, explica o executivo.
Atendimento remoto
Para o público final, o principal impacto dessa revolução na saúde é a popularização da telemedicina. O atendimento remoto garantiu o contato imediato entre paciente e médico e isso chegou para ficar. Com a praticidade do modelo, é possível encurtar a distância e, principalmente, aliviar o sistema, como em clínicas e hospitais, que podem concentrar esforços em urgências ou casos graves. Com a telemedicina, a tendência é que o serviço atinja uma parcela cada vez maior da população, demandando alta qualidade e operacionalização das conexões.
Nesse sentido, é fundamental que as empresas contem com sistemas seguros e capazes de proteger os dados dos clientes, além do respeito à Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
“Na era da tecnologia, mais do que nunca, é necessária uma análise de dados mais complexa e efetiva. É uma época de reinvenção constante. O mercado, então, tem o desafio de tomar decisões mais baseadas na lógica dos dados para oferecer uma melhor experiência aos pacientes e dos cuidados da saúde como um todo. Fundamental, ter uma visão única em toda a jornada e a integração de bases de dados com total qualidade e confiabilidade, para atingir os resultados esperados”, conclui Paulucci.
Redação Vida & Tal