Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) alerta para a necessidade de redobrar a atenção aos sinais indicativos de câncer feminino e às ações de autocuidado, como a prevenção do câncer do colo do útero.
“A pandemia trouxe um desafio a mais para o rastreamento do câncer. Por um lado, sair de casa tornou-se um risco, mas, em caso de aparecimento de algum sinal ou sintoma suspeito, deve-se procurar ajuda médica. Mantendo o distanciamento social que for possível nos transportes, nas ruas, usando sempre a máscara de forma adequada e mantendo as mãos limpas”, explica a coordenadora de Prevenção e Vigilância do Instituto, Liz Almeida.
De acordo com a coordenadora, as ações de autocuidado não podem ser esquecidas principalmente na pandemia da Covid-19.
“O que qualquer mulher pode fazer por sua saúde é prestar mais atenção ao próprio corpo. Aos sinais, sintomas que mostram que alguma coisa pode não estar normal e, em caso de persistência, procurar ajuda”.
Por exemplo, em relação ao câncer do colo do útero, a mulher deve manter a periodicidade dos exames preventivos, de três em três anos, a partir dos 25 até os 64 anos. Mais informações sobre a doença podem ser conhecidos no folheto e na exposição A Mulher e o Câncer de Colo de Útero.
Os homens também podem aproveitar o Dia Internacional da Mulher para refletir como podem auxiliar na saúde daquelas que são importantes para eles, como as mães e as companheiras.
“O que os homens podem fazer pelas companheiras é prestar atenção aos corpos delas, nas pequenas alterações ou em sintomas relatados que se repetem e incentivá-las a procurar ajuda, e lembrá-las da importância de realizar o exame preventivo dentro da periodicidade trienal”, finaliza Liz Almeida.
Redação Vida & Tal
Fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca)