A Organização Nacional de Acreditação (ONA) oficializa o Comitê de Saúde Digital, que tem como objetivo analisar a trajetória do paciente e identificar pontos críticos para a aplicabilidade da telemedicina, identificar pontos importantes da gestão e liderança que impactam na telemedicina e levantar pontos críticos sobre os processos de apoio, que têm impacto para que a telemedicina possa ser aplicada dentro das organizações de saúde, respeitando questões éticas e de cuidados relativos ao tema.
O Comitê, composto por especialistas renomados em Saúde Digital, além de membros do Conselho Administrativo e da equipe técnica da ONA, foi implantado para atender à necessidade que surgiu com a Lei nº 13.989 de 15 de abril de 2020, que autoriza o uso da telemedicina enquanto durar a crise ocasionada pelo coronavírus. A prestação do serviço também é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde.
O comitê irá discutir sobre temas como telediagnóstico, teleinterconsulta, telemergência, teleacompanhamento de crônico, teleacompanhamento pós-internação e teleoncologia, sempre sob o olhar da avaliação da assistência.
“Vamos manter em nosso escopo também a Saúde Conectada, a chamada Saúde 5.0, que envolve gestão da saúde em casa, aplicada por equipe multidisciplinar”, explica Péricles Cruz, superintendente Técnico da ONA.
Para a gerente de Educação e Sistemas da ONA, Gilvane Lolato é um avanço muito importante estabelecer padrões para a prática da telemedicina, pois as organizações de saúde atualmente acreditadas pela entidade podem passar a incorporar a telemedicina no seu dia a dia, e a acreditação é uma forma de garantir a segurança durante a aplicabilidade deste processo.
De acordo com o diretor médico da Amil e conselheiro da organização, Fernando Pedro, a criação do Comitê de Saúde Digital é um importante passo para a ONA.
“O atendimento virtual já faz parte da rotina de vários serviços de saúde. Como protagonista na busca da qualidade de serviços de saúde, é imperativo que a ONA busque formas de construir uma ponte resistente e permanente, que inclua estruturas e processos organizacionais, financeiros e clínicos”, afirma.
Opinião compartilhada por Fabio Gastal, vice-presidente da ONA. Ele acrescenta ainda que “o propósito do Comitê é de discutir sobre as diretrizes e boas práticas para telemedicina, no âmbito da saúde conectada envolvendo o ato dos profissionais de saúde, bem como identificar pontos importantes da gestão, liderança e apoio que impactam na telemedicina”.
Redação Vida & Tal
Fonte: GPeS | Health Branding and Business