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Os prós e contras do uso da maconha medicinal no tratamento de Parkinson

Canabidiol e THC são os componentes mais estudados e potencial terapêutico já foi comprovado em outras doenças

by vidaetal
15/12/2020
in Saúde
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Os prós e contras do uso da maconha medicinal no tratamento de Parkinson
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Popularmente conhecida como maconha, a Cannabis sativa e suas mais de 140 substâncias com poderes medicinais têm atraído cada vez mais os olhares e interesses da ciência médica e da indústria farmacêutica. Entre os componentes fitocanabinoides, dois se destacam pelo potencial terapêutico – o THC, responsável pelo efeito psicoativo da maconha, e o canabidiol, conhecido pelo potencial terapêutico. Ambos tornaram-se os principais objetos de estudo a cerca dos benefícios da planta.

Em dezembro de 2019, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a fabricação e a venda de medicamentos à base de cannabis, no Brasil. Porém, a liberação não inclui o cultivo da planta pelas empresas e de acordo com a agência, a autorização para o plantio deve vir do Congresso Nacional.

Apesar dos efeitos cientificamente comprovados em torno do tratamento de doenças como a epilepsia, alzheimer, câncer, autismo e dores crônicas, ainda há uma discussão sobre os benefícios das substâncias no tratamento contra o Parksinson. Doença que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 1% da população acima de 65 anos.

De acordo com o médico mastologista do Hospital das Clínicas da UFMG e presidente da Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (AMA-ME), Leandro Ramires, o Parkinson atinge os neurônios dos gânglios da base do cérebro, o que dá origem aos conhecidos tremores.

“A mensagem para se movimentar um membro, por exemplo, sai do córtex cerebral, passa por esse relé e vai diretamente ao membro. Então, o paciente do Parkinson manda a ordem do cérebro para movimentar o membro, só que o relé, que é o gânglio da base, está defeituoso. Com isso, o impulso passa de maneira intermitente, daí o tremor que é muito comum no Parkinson”, explica.

Além dos problemas motores, a doença também provoca ansiedade, noctúria (acordar à noite para urinar), constipação intestinal, dentre outros. Ramires afirma que “tanto o canabidiol quanto o THC têm um potencial de recuperar esses neurônios que foram perdidos nos gânglios da base, além de proporcionar uma melhor condução nervosa desse estímulo. É um processo de reversão parcial da neurodegeneração e impede a progressão da doença”.

Segundo o médico, a AMA-ME atende, hoje, aproximadamente 30 pacientes que fazem o tratamento do Parkinson utilizando o canabidiol. Todos apresentaram melhoras nos sintomas, especialmente nos sintomas não motores. Ainda de acordo com o médico, esses pacientes reduziram a dose medicamentosa tradicional.

Efeito psicotrópico do THC

Por outro lado, o neurologista e professor do departamento de Clínica Médica, Francisco Eduardo Cardoso, aponta que especificamente em relação à doença de Parkinson, há uma controvérsia em relação aos produtos derivados da cannabis, sobretudo ao THC.

“Os estudos dessa área são de ótima qualidade e concluíram que não há benefício sob o aspecto motor. Muito dos produtos à base de canabidiol no Brasil raramente contém apenas essa substância, geralmente, eles têm também o THC, que pode modificar o comportamento das pessoas”, declara.

O médico explica ainda que esse tipo de produto (com o THC) tem efeitos ruins sobre a parte cognitiva e pode levar a alucinações.

“Não é que exista uma oposição minha ou da área de movimentos anormais aos derivados da cannabis. Mas, é uma área que requer mais estudos e não está pronto para o uso indiscriminado”, completa.

Tratamento suplementar

Ao contrário dos casos de epilepsia, em que o canabidiol pode ser utilizado como um substituto para os remédios tradicionais, no Parkinson, a indicação é que a substância seja utilizada de forma complementar aos medicamentos.

“A minha recomendação nesse momento, em que a gente carece de estudos clínicos consistentes, é que o uso de cannabis medicinal seja auxiliar ao tratamento que já existe padronizado”, informa Leandro Ramires.

Maconha medicinal x maconha recreativa

O tratamento à base de fitocanabonoides não é feito do mesmo jeito que o uso recreativo da maconha. Ao invés de fumada, a planta passa por um processo de extração e produção de um medicamento fitoterápico, que pode ser usado oralmente e em doses controladas, evitando o efeito psicoativo do THC.

“Eu não recomendo, de maneira alguma, o uso fumado, porque ele vai gerar a queima de papel e material vegetal, e isso produz compostos, como o monóxido de carbono, que são tóxicos. O melhor uso é através de um extrato, em que o médico pode controlar a concentração dos canabinoides para atingir um melhor efeito, em detrimento do efeito psicoativo”, esclarece Leandro Ramires.

 

Redação Vida & Tal

Fonte: Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG)

Tags: #canabidiol#lutacontraoparkinson#maconhamedicinalqualidadedevidasaúdevida&talvidaesaúdevidaetal
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    DOENÇAS RARAS Uma lei, aprovada pelo Congresso N DOENÇAS RARAS

Uma lei, aprovada pelo Congresso Nacional, em 10 de julho de 2018, decretou que o último dia do mês de fevereiro é o Dia Nacional de Doenças Raras. Com isso, a data mundial foi adotada também no Brasil de forma oficial. Este ano, a data que tem como objetivo fomentar e discutir as necessidades e os obstáculos enfrentados por pessoas que lidam com essas condições será 28 de fevereiro.

Para esclarecer a população, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), através da Comissão de Campanhas, divulgou conteúdos com informações importantes sobre o tema, a exemplo da necessidade do diagnóstico precoce.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é classificada como rara quando afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil pessoas. O mundo tem cerca de 300 milhões de pessoas com Doenças Raras.

No Brasil, a estimativa é que 13 milhões de pessoas convivam com alguma condição rara. A maioria dessas doenças — 75% — se manifesta no início da vida e acomete, principalmente, crianças até 5 anos de idade.

Geralmente, as doenças raras são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas, afetando a qualidade de vida, e também levar à morte. Elas são caracterizadas por uma grande variação de sinais e sintomas. Entre os exemplos dessas enfermidades estão a esclerose múltipla, hemofilia, neuromielite óptica e o autismo.

Ainda de acordo com a SBEM, na Endocrinologia, existem diversas doenças classificadas como raras, como: acromegalia, hipotirodismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, pseudohipoparatiroidismo, deficiência da 21 hidroxilase, osteogênese imperfecta, Doença de Cushing, Doença de Addison, adrenoleucodistrofia, hipopituitarismo, neoplasias endócrinas múltiplas; osteogênese imperfeita, entre tantas outras.

Leia mais no nosso site
www.vidaetal.com.br

O link está na bio

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    á ouviu falar em Noctúria e Nictúria? A Noctú á ouviu falar em Noctúria e Nictúria?

A Noctúria é quando a pessoa acorda no meio da noite para urinar, uma vez, duas vezes. Nictúria é quando a pessoa acorda várias vezes a noite para urinar. Por definição, a noctúria é normal. Já a nictúria, não. Quem explica é o urologista José Alexandre @drjosealexandrearaujo, um dos criadores do Centro Urológico Copacabana (RJ), que falou com exclusividade para o Vida & Tal sobre o assunto.

“Alguma coisa está levando a pessoa a urinar mais vezes durante a noite. Na nossa prática urológica diária, nictúria e noctúria são tratadas como a mesma coisa, a gente não faz diferença”, declara.

Causas

Pensando em noctúria, que é urinar de noite, mais ou menos normal quando você acorda uma ou duas vezes, pode ser o excesso de líquidos que a pessoa bebeu no fim de tarde, início da noite e ao longo da noite. A Ingestão de bebidas alcoólicas de noite faz você acordar mais vezes para urinar, pacientes que usam medicações como anti-hipertensivos vão acabar acordando para urinar.

Já na nictúria pode ser diabético descompensado, pode ser uma pessoa que tem aumento de próstata e não consegue esvaziar a bexiga, então qualquer maior produção de urina leva a pessoa a fazer xixi, duas, três, quatro e até cinco vezes de noite. Mulheres e homens com bexiga hiperativa às vezes acordam a noite inteira para urinar e acabam urinando pouco e ainda relatam que ficou xixi dentro da bexiga. O uso excessivo de álcool também pode levar à nictúria.

Você sofre de um desses dois?

A entrevista completa você confere no nosso site (www.vidaetal.com.br)
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