A cannabis tem mais de 100 fitocanabinóides identificados pela ciência e, apesar de conter diversos componentes químicos, o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD) são os que possuem mais propriedades terapêuticas predominantes, além de serem os mais estudados e muito utilizados na produção de óleos medicinais.
Com isso, a Remederi, farmacêutica brasileira, com o propósito de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal, aponta as principais características terapêuticas do uso do óleo de cannabis no corpo, que age diretamente nos chamados receptores canabinóides (CB1 e CB2), presentes no sistema endocanabinóide – que regula uma série de processos fisiológicos no corpo humano.
As propriedades terapêuticas resultam da interação dos ativos da planta com o Sistema Endocanabinóide. Por isso, os óleos de cannabis são responsáveis por diversos processos fisiológicos, principalmente a regulação do metabolismo. Assim, eles levam à interação com o metabolismo celular, por meio do próprio sistema endocanabinóide.
Hoje, os produtos são usados principalmente para tratar doenças psiquiátricas e neurológicas. Além disso, atuam na regulação e no equilíbrio de uma série de processos fisiológicos do nosso corpo.
Segundo Fabrízio Postiglione, CEO da Remederi, o preconceito em relação ao uso do THC ainda é muito presente. “O ativo foi visto por muito tempo como um vilão em virtude de sua propriedade psicoativa e da sua ligação com o uso recreativo, mas a comunidade científica vem quebrando esses paradigmas com pesquisas e informações de qualidade sobre o tema”, explica.
O executivo pontua ainda que este fitocanabinóide possui diversas propriedades terapêuticas e, quando utilizado nas dosagens corretas, separado ou com o canabidiol (CBD), pode ser muito útil para fins terapêuticos.
“É fundamental que a classe médica esteja preparada para utilizar medicamentos que possam garantir qualidade de vida para pessoas com as mais variadas patologias, transmitindo segurança aos pacientes e familiares”, finaliza.
Redação Vida & Tal