Com a proximidade da chegada da estação mais quente do ano, é chegada a hora de dar aquela repaginada no visual, cuidar do corpo que sofreu mudanças durante os meses de quarentena sem atividade física e com abusos na dieta. Para quem viu aparecer aquela gordurinha indesejada, os músculos desapareceram e ainda descobriu a indesejada celulite, a boa nova é que já existem procedimentos no mercado que lhe permitem malhar de forma passiva, sem fazer força ou sentir dor.
Saiba como funcionam os novos tratamentos que permitem resultados sem centro cirúrgico e pausa na rotina com especialistas da área de dermatologia e cirurgia plástica:
Total Sculptor
O equipamento associa criolipólise, ultrassom macrofocado, corrente de estímulo muscular, radiofrequência multipolar e criofrequência. Excelente para tratar de forma efetiva a gordura localizada, promover remodelação corporal e definir o músculo, além de atuar na firmeza da pele e contra a celulite.
“O protocolo começa com o congelamento das células (criolipólise) de gordura com consequente morte celular. Mas na mesma sessão, logo após a criolipólise, algumas células de gordura ainda são destruídas por um potente ultrassom macrofocado, que potencializa muito a perda de gordura localizada”, afirma o dermatologista Abdo Salomão Jr, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
O dermatologista também explica que enquanto a paciente está parada, o equipamento começa a contrair e soltar o músculo várias vezes até fazer a definição da área muscular e enumera as vantagens do tratamento.
“Essa criolipólise é mais potente, já que tem vácuo mais intenso e área de congelamento maior; o ultrassom não dói porque vem logo depois da criolipólise e a gordura e os nervos estão congelados; não há cuidados especiais pós-tratamento e nem downtime, ou seja, após o procedimento, o paciente pode voltar normalmente para suas atividades normais; uma sessão é necessária para atingir os resultados”, complementa o profissional.
CoolSculpting
Uma opção efetiva para tratar gordura localizada, nos flancos, coxas, abdômen e glúteos, além de melhorar o contorno corporal.
“As pessoas têm procurado por procedimentos menos invasivos que não necessitem de repouso para poderem retomar suas atividades de rotina. E a criolipólise é um deles, já que o paciente pode voltar imediatamente às atividades de rotina”, explica o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A tecnologia é baseada na ação do frio. “O congelamento das células gordurosas, que são muito mais sensíveis às baixas temperaturas do que os tecidos ao redor e as camadas da pele subjacentes, promove essa redução de medidas e melhora do contorno corporal. Após a sessão, que dura em média uma hora, o processo fisiológico de perda ocorre naturalmente pela eliminação progressiva das células de gordura que sofreram apoptose, ou seja, autodestruição por terem sido submetidas ao congelamento focado e controlado pela tecnologia utilizada no aparelho, porém sem causar queimaduras, úlceras ou danos ao tecido cutâneo da região tratada”, explica o médico.
Os resultados, que costumam ser uma redução de até 25% da camada de gordura da região tratada, são alcançados em até dois meses.
Tecnologia HI-EMT
Quem, além de perder gordura, desejar uma ajuda maior para conquistar o abdômen de “tanquinho” pode fazer uso dessa tecnologia – Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade. Já disponível no Brasil. A tecnologia oferece a possibilidade de ajudar o paciente no processo de hipertrofia (ganho de massa muscular), em sessões de apenas 30 minutos.
“Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais ou agachamentos, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura.
“Segundo estudos, a tecnologia HI-EMT pode aumentar em aproximadamente 15% a espessura do músculo abdominal e promover uma redução média de 19% na camada de gordura subcutânea do abdômen”, afirma cirurgiã.
Há quatro protocolos exclusivos, sendo dois para o público feminino e dois para o público masculino, através de seis programas (fases) de treinamento, que permitem personalizar o tratamento visando atingir os melhores resultados. O protocolo pode ser feito em oito sessões, duas vezes por semana, ou conforme orientação médica, após avaliação do paciente.