Após o conturbado término de seu relacionamento com Piqué, e da repercussão de suas músicas sobre o fim do relacionamento, a pop star internacional Shakira concedeu entrevistas e desabafou sobre seus sentimentos. “Essa pequena patologia me mantém motivada, querendo descobrir quem eu sou e o que eu posso oferecer”.
Aqui, ela reconhece o problema que leva á autosabotagem, e rveelou que buscou ajuda de um profissional para seu crescimento pessoal. De fato, estamos diante de uma mulher forte e que conseguiu – mesmo se sentindo insegura – superar a síndrome do impostor. A forma como interpretamos o mundo que nos rodeia e de quem somos, contribui para a nossa qualidade de vida.
O fenômeno que afeta grande parte da população mundial, e em sua maioria as mulheres, é um conjunto de pensamentos e comportamentos que fazem a pessoa sentir-se uma fraudulenta. E isso está associado também ao bem-estar mental.
Neste caso, Shakira sabiamente tomou uma atitude positiva diante de uma realidade que era um problema, trabalhar a seu favor. Com ajuda profissional e autoconhecimento está usando o veneno como um antídoto com a cura da autosabotagem. Quem está atento a querer mudar comportamentos autodestrutívos pode ganhar muito com isso, afinal, é a vida chamando para alguma mudança maior e positiva.
A síndrome é a condição na qual a paciente se acha uma fraude e não merece reconhecimento por conquistas,e ainda, vive sob a ameaça de que a qualquer momento será “desmascarada”.
Tatiana Pêgo, especialista em psicologia positiva, inteligência emocional e análise Comportamental (pela Flórida Christian University) fala sobre a síndrome e dá dicas de como ela pode ser combatida.
‘’Talvez, essa sensação de fraude, que caracteriza a síndrome do impostor, nunca te abandone. E está tudo bem. Mas é preciso ter consciência de não ter medo de se desafiar, aprender ou pedir ajuda. E, durante toda a vida, você também irá tomar decisões e nem sempre ela será a certa. Vamos desmistificar as pessoas de sucesso ou famosas, como se elas não passassem por essas ocasiões negativas. Elas apenas chegam onde estão porque erram, mas sabem lidar com isso, e aceitam que faz parte da jornada, resignificando para algo positivo. Como no caso da Shakira. É preciso ter lastro para errar, para receber crítica, cair e levantar. A dica que dou é bem simples. Para quem não tem um acompanhamento de um especialista, busque um e não hesite, peça ajuda. E, para quem já faz, e mesmo assim, ainda tem esses comportamentos de autosabotagem repetidamente, eu recomendo que leve este assunto para o profissional que cuida de você. Em ambos os casos, a melhoria é garantida. Lembrando, que cada um tem um tempo necessário para diferir cada caso”, detalha Tatiana Pêgo.
Redação Vida & Tal