No fim de maio foi lembrado (25 de maio) o Dia Internacional da Tireoide, uma glândula na parte da frente do pescoço que é responsável por produzir hormônios que regulam o organismo e controlar o processo metabólico. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, aproximadamente 10% das mulheres acima de 40 anos e 20% das acima de 60 anos manifestam alguma complicação na glândula.
Nos homens, é mais comum desenvolver hipotireoidismo a partir dos 65 anos, mas vale reforçar que pessoas de todas as idades estão sujeitas a desenvolver doenças ligadas à tireoide. O mais importante é manter a calma em caso de alguma suspeita e procurar um especialista.
O endocrinologista do Hospital Santa Paula, Alexandre Bezerra, está disponível para comentar sobre as diversas formas que podem se apresentar a doença, profilaxia e a importância do diagnóstico precoce. Sobre o câncer de tireoide, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima mais de 13 mil casos para este ano, a maioria, mais de 10 mil, em mulheres.
“O câncer de tireoide geralmente não causa sintomas e é diagnosticado por ultrassom cervical. Cerca de 5% da população apresenta nódulos na tireoide, porém benignos. Mas em alguns casos, pode haver malignidade. A cura é alta, pode ser feita cirurgia e complementação de tratamento com iodoterapia, mas o prognóstico para os tratamentos, normalmente é muito bom”, esclarece Luiz Henrique Araújo, médico e diretor regional de Oncologia e Genômica da Dasa.
Redação Vida & Tal