Em 2019, foi estimado que 10,2% da população com 18 anos ou mais tinham recebido diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental, no Brasil. Esse percentual foi maior do que o encontrado pela Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, com 7,6%, o que representa 16,3 milhões de pessoas, e a prevalência urbana de 10,7% foi maior do que a rural, 7,6%.
As regiões sul e sudeste apresentaram os maiores índices de pessoas com depressão diagnosticada, acima do percentual nacional – 15,2% do sul para 11,5% do sudeste.
Entre as pessoas com diagnóstico de depressão, 18,9% faziam psicoterapia e 48,0% usaram medicamentos para a doença nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa. Verificou-se que havia uma maior prevalência desta doença sobre pessoas do sexo feminino, 14,7%, contra 5,1% dos homens.
A faixa etária com maior proporção foi a de 60 a 64 anos de idade (13,2%), enquanto o menor percentual foi obtido na de 18 a 29 anos de idade (5,9%). Observou-se, também, maior prevalência em pessoas nos extremos de nível de instrução, ou seja, pessoas com ensino superior completo (12,2%) e pessoas sem instrução e com fundamental incompleto (10,9%).
Havia uma maior proporção de pessoas brancas diagnosticadas com depressão, 12,5%. Para as pessoas de cor parda, a proporção foi de 8,6% e 8,2% dentre as pretas. Menos da metade dos homens (43,8%) e mulheres (49,3%) que referiram diagnóstico de depressão usavam medicamentos para depressão. A proporção média do Brasil foi de 48,0%.
Redação Vida & Tal
Fonte: IBGE