Um dos desafios de saúde pública mais difíceis de nosso tempo é a luta contra o estigma em relação à saúde mental. Embora as condições de saúde mental sejam muito comuns em todo o mundo, as pessoas que vivem com elas muitas vezes sofrem discriminação e são tratadas de forma diferente. Medo, incompreensão e preconceitos contribuem para o estigma, a exclusão social e a discriminação que ocorrem em torno de pessoas que vivem com condições de saúde mental.
Isso pode ocorrer com amigos ou familiares e em todas as esferas da vida; em casa, na escola, no local de trabalho e no hospital, tanto em áreas rurais como urbanas. Recuperar-se de condições de saúde mental é possível. No entanto, o estigma e a discriminação atrapalham e impedem que as pessoas busquem e obtenham a ajuda e a atenção das quais precisam no caminho para a recuperação.
O estigma é uma marca que exclui uma pessoa das demais e que diminui o seu valor no grupo social ao qual ela pertence. Também se refere à atitude e os comportamentos negativos em relação às pessoas com problemas por consumo de substâncias e de saúde mental. O estigma em si mesmo pode ser mais duradouro e por em risco a vida mais do que a própria condição de saúde mental.
A discriminação é uma ação ou decisão que ameaça uma pessoa ou um grupo de pessoas de forma diferente e que pode estar baseada na raça, origem nacional ou étnica, cor, religião, sexo, idade ou incapacidade física ou mental. As pessoas que vivem com uma condição de saúde mental e sofrem discriminação também encontram barreiras na busca e manutenção de trabalho, moradia segura e serviços de atenção à saúde. Isso também tem um impacto na interação social com os membros da família, amigos e comunidade.
Redação Vida & Tal
Fonte: OPAS/ OMS.