Integrantes das seleções da Colômbia e Equador, que jogaram em Cuiabá pela Copa América, em junho passado, carregavam a variante B.1.216 da Covid até então, inédita em território brasileiro. As amostras coletadas foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, que identificou a variante.
Sem tempo para um planejamento sobre medidas de biossegurança ou mesmo a implantação de barreiras sanitárias, os prefeitos das cidades que receberam as partidas alegam que foram excluídos das discussões. De acordo com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, mesmo com intensas tratativas junto ao Ministério da Saúde e Casa Civil, e após a sinalização positiva, Cuiabá não recebeu o reforço para a imunização da população.
“As pesquisas já indicavam o risco de novas variantes. Em defesa das pessoas, eu e o deputado federal Emanuel recorremos ao governo federal. Mais do que justo seria que nossa população recebesse uma compensação. No caminho, percebemos que em detrimento de nossa gente, sofremos com um intenso boicote”, declarou.
Monitoramento
Os dois integrantes das delegações da Colômbia e Equador foram monitorados pela equipe médica das delegações. Os protocolos de isolamento foram adotados e os dados coletados pela equipe da Vigilância Epidemiológica do município de Cuiabá foram repassadas diariamente ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde Nacional.
Os pacientes se mantiveram isolados em quartos individuais do hotel e, durante toda a permanência em Cuiabá, ficaram assintomáticos. Após a quarentena, os mesmos receberam atestados que os liberaram para retorno ao país de origem. Se necessário, a Vigilância Epidemiológica pode realizar uma investigação com realização de exames em todos os trabalhadores do hotel, que tiveram contato com os quartos utilizados para quarentena.
Redação Vida & Tal
Fonte: Prefeitura de Cuiabá (MT)