Pela primeira vez em 2020, no dia 14 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Doença de Chagas. Considerada uma doença negligenciada, com pouca visibilidade e dificuldade para o diagnóstico, é transmissível, pode evoluir para a fase crônica, quando não tratada, e até levar à morte. Por essa razão, a data foi aprovada na Assembleia Mundial da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), para conscientizar sobre a importância de se voltar a atenção ao tema.
Provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que utiliza o inseto que recebeu o nome barbeiro como hospedeiro, a Doença de Chagas foi descoberta há mais de 100 anos pelo médico, sanitarista e pesquisador Carlos Chagas. Do século passado até agora, a doença vem sendo bastante estudada, inclusive com um laboratório no Brasil, considerado referência pelo Ministério da Saúde, o Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos (LNIRTT) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Entre as ações que podem ser conjugadas para o combate à Doença de Chagas está a difusão da informação, principalmente no interior do país, onde a incidência de casos é maior. O Sala de Convidados traz o debate no dia em que se comemora a data mundial (14 de abril), fazendo coro para suprir a necessidade de se falar a respeito do problema.
As reportagens do programa contam a experiência de quem convive e trata a doença; informa sobre contaminação, sintomas, diagnóstico e tratamento; apresenta um aplicativo gratuito, criado pela Fiocruz Minas Gerais, que ajuda a identificar o barbeiro, e uma edição especial da revista Turma da Mônica, idealizada pelo Médicos Sem Fronteiras.
A apresentadora Yasmine Saboya conversa ao vivo e a distância, nesta quinta-feira (14/4), das 11h às 12h, com a diretora do IOC-Fiocruz e chefe do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos, Tania Araújo-Jorge; a gerente de Advocacy de Médicos Sem Fronteiras, Vitória Ramos; e o coordenador do Programa de Pesquisa Translacional em Doença de Chagas – Fio-Chagas, da Fiocruz Bahia, Fred Luciano Santos Neves.
Você também é nosso convidado. Aproveite para esclarecer dúvidas enviando perguntas e comentários pelas redes sociais e pelo whatsapp do Canal Saúde (21) 99701-8122. As participações podem ser antecipadas ou encaminhadas durante o ao vivo.
Dica importante
Para quem assiste por meio de antena parabólica, o Canal Saúde está em nova frequência (4085) e com novo symbol rate (4400). É necessário alterar essas configurações no receptor da parabólica para manter a sintonia no canal. Veja a seguir todas as formas de acesso ao Canal Saúde e como é possível o espectador ajudar a fazer o programa no dia.
Sobre o Sala de Convidados
Programa ao vivo, inédito toda quinta-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde, e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia, com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
Como assistir
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 1.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 4085).
Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique em Assista Agora na página principal (acessível por computadores e dispositivos móveis).
Aplicativo: baixe o app do Canal Saúde em um dispositivo móvel e assista aos programas em tempo real.
Redação Vida & Tal
Fonte: Fiocruz.