De 1940 a 2019 a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados no último mês de novembro.
Segundo o levantamento, em 1940, a taxa de mortalidade infantil era de cerca de 146,6 óbitos para cada mil nascidos vivos; já em 2018 a taxa foi de 12,4 e em 2019, caiu para 11,9 por mil. A taxa de mortalidade na infância (crianças de até 5 anos) declinou de 212,1 por mil para 14,0 por mil nesse mesmo período. Sendo que cerca de 85,6% das crianças que não chegam aos 5 anos falecem no primeiro ano de vida e 14,4% entre 1 e 4 anos de idade.
“As taxas médias brasileiras ainda são altas comparadas a países desenvolvidos. Na Suécia, por exemplo, a taxa de mortalidade das crianças menores de 5 anos é de 2,5 por mil. No Brasil, temos uma taxa de 2,0 por mil para as crianças de 1 a 4 anos, quando a mortalidade está ligada a fatores sociais e econômicos, e de 11,9 por mil antes do primeiro ano de vida, quando as mortes estão mais ligadas a fatores biológicos, somando 14,0 óbitos para cada mil nascimentos antes de completar cinco anos de vida”, explica o pesquisador do instituto, Fernando Albuquerque.
A meta dos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) para o Brasil é de, até 2030, reduzir a mortalidade neonatal para, no máximo, 5,0 por mil e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para, no máximo, 8,0 por mil.
O Espírito Santo é o estado brasileiro com menor taxa de mortalidade infantil (7,8 óbitos a cada mil nascidos vivos). Já o Amapá tem o maior índice entre os estados (22,6 por mil), atingindo quase o triplo de mortes do ES.
Redação Vida & Tal
Fonte: IBGE