A crescente evolução dos estudos científicos e do desenvolvimento de novos tratamentos, principalmente no combate ao câncer, está se tornando cada vez mais focada em precisão, indicando a medicina personalizada como a alternativa mais eficaz em busca de terapias inovadoras.
A medicina de precisão combina os dados já convencionalmente utilizados para diagnóstico e tratamento – sinais, sintomas, antecedentes pessoais/familiares e exames complementares amplamente utilizados – com o perfil genético e as características do organismo do indivíduo. Do ponto de vista da prevenção, permite investigar a suscetibilidade a determinadas patologias, ainda antes de se manifestarem clinicamente, possibilitando o seu acompanhamento e até a sua prevenção.
Do ponto de vista do tratamento, permite uma escolha de drogas que que tenham maiores chances de produzir os melhores resultados. Do ponto de vista da indústria, permite o desenvolvimento de tratamentos alternativos para indivíduos ou grupos de pacientes que não responderiam aos tratamentos convencionais, podendo potencialmente reduzir custos e atrasos de ensaios clínicos.
Os diferentes tipos de câncer são o alvo principal da medicina de precisão. Sob a perspectiva econômica, o câncer é a segunda principal causa de morte nos EUA (atrás das doenças cardiovasculares), e estima-se que US$ 174 bilhões foram gastos com câncer em 2020, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças – CDC, agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Além disso, o câncer é temido por sua alta letalidade, seus sintomas e toxicidade das terapias existentes, bem como pelo fato de sua prevalência tender a aumentar com o envelhecimento da população.
No Brasil, existem algumas empresas de base tecnológica capazes de identificar novos marcadores e desenvolver testes revolucionários. A combinação de tecnologia e conhecimento vem afetando positivamente a medicina ao longo do tempo. A medicina de precisão é uma realidade, melhorando não só a rotina médica, mas os impactos econômicos que a busca por novos tratamentos representa.
O avanço em direção à implementação de uma medicina personalizada e precisa tem levado à adoção de ferramentas inovadoras. É o caso da Invitrocue Brasil que, investindo na tecnologia de organoides, chegou ao desenvolvimento do teste Onco-PDO (Organoides Derivados do Paciente). Com ele, as células do paciente são cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, analisando como respondem às diversas terapias.
Trata-se de um cultivo celular tridimensional, que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo do seu tumor de origem. O Teste Onco-PDO leva em conta que cada paciente é único, e isso ajuda o médico a traçar a melhor escolha para aquele paciente específico. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos médicos oncologistas.
O benefício é que, ao invés de fazer previsões de como um o câncer pode responder a uma terapia, o Teste Onco-PDO permite verificar especificamente o efeito dessa terapia no tumor do paciente e trabalhar diretamente com as células vivas que formam o câncer em cada caso.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente reagiram aos diferentes tratamentos testados. O Teste Onco-PDO está disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil.
O futuro da medicina depende de ações de precisão. Para que as novas ferramentas possam ser utilizadas, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento.
Redação Vida & Tal