Em 29 de abril é celebrado o Dia Internacional da Dança. Independentemente do estilo, forma ou ritmo, um fato sobre essa prática é unânime: dançar faz muito bem à saúde física e mental.
Para entender o que motiva os brasileiros a praticarem dança e saber quais os benefícios buscados por esse público, o professor e influenciador digital Marcelo Grangeiro, coreógrafo da Dança dos Famosos 2023, patrocinou uma pesquisa com 663 participantes de todo o Brasil, entre os dias 16 e 24 de abril deste ano.
De acordo com o estudo, além de aprender melhor as técnicas de dança (39,2%), muitas pessoas são motivadas a dançar para interagir socialmente (15,4%), para melhorar a saúde (15,2%) ou como forma de praticar uma atividade física (12,1%).
“A dança é uma ferramenta poderosa para alcançar o bem-estar. Além de promover a melhoria da qualidade de vida e da saúde, a dança também auxilia na prevenção de doenças e contribui de forma significativa para a manutenção da saúde mental das pessoas que a praticam”, avalia o especialista.
Não é por acaso que, para 67,3% dos respondentes da pesquisa, um dos maiores benefícios da dança é justamente melhorar a saúde mental e emocional.
“Um número expressivo de pessoas (85,5%) afirmou que a dança já ajudou a superar algum sentimento negativo ou alguma dificuldade na vida. Isso é muito relevante para mostrar o quanto a dança pode ser benéfica”, observa Grangeiro.
Mais da metade dos entrevistados (59,7%) também apontou que “divertir-se” é outro benefício desse tipo de atividade.
“Por estar associada à diversão, a algo prazeroso, a dança provoca sensação de alegria e bem-estar, como comprovou a pesquisa”.
Mas a saúde física não fica atrás. De acordo com o professor, a dança exige a movimentação do corpo e, com isso, proporciona o gasto de energia. “A prática regular de qualquer tipo de dança ajuda a aumentar a flexibilidade, além de melhorar a coordenação motora e o condicionamento aeróbico”, garante.
Quer dançar? Aproxime-se de pessoas que dançam
Sabemos que, de forma geral, o círculo social em que a pessoa convive tem uma grande influência no seu comportamento. Com a prática da dança não é diferente. A pesquisa mostrou que 22,5% dos praticantes começaram a dançar por influência de amigos ou familiares.
Para quem quer começar a dançar, Grangeiro recomenda se matricular em escolas de dança, frequentar bailes ou entrar para grupos de dança.
“Hoje, na maior parte das cidades é possível encontrar instituições, públicas e privadas, que oferecem aulas de dança dos mais diversos tipos e para todas as idades. Vale a pena se informar e começar a atividade o quanto antes”.
Redação Vida & Tal